Segundo Tivane, foi ouvido no âmbito das manifestações por um período de 09 nove horas, ou seja, das 09h45 até 18h45, e no final foi-lhe imposto o Termo de Identidade e Residência (TIR), uma medida coactiva natural em situações de género. Tivane anunciou através da sua página oficial do Facebook sobre este que considerou ser o primeiro interrogatório, onde já foi constituído como arguido, desde o dia 24 de Abril.
Entretanto, após a publicação da informação, as reacções foram várias, havendo alguns internautas que entendem que o “não deveriam estar a ser usadas instituições como a PGR que deveriam servir ao Estado para intimidar pessoas que lutam contra a ditadura.” Já outros garantem que prestaram total apoio a Dinis Tivane, uma vez que a liberdade de expressão e de manifestação é um direito fundamental na República de Moçambique.
Lembre-se que este interrogatório acontece numa altura em que Dinis Tivane e outros membros em volta do político Venâncio Mondlane encontram-se a trabalhar nos termos acordados aquando do encontro entre o político e o actual Presidente da República, Daniel Chapo, visando resolver as sequelas causadas pelas manifestações que paralisaram o País, morreram mais de 400 pessoas e diversas infraestruturas foram destruídas, e hoje busca-se por caminhos para a paz e reconciliação nacional por meio da “chamas da unidade” e um diálogo interpartidário e inclusivo. (O.O.)