É tempestivamente oportuno que se possa questionar assim como Felix Machado questionou: afinal o que tem na presidência da CTA para causar tanta cobiça, que chegou a mover-se mundos e fundos num tudo por tudo para lá chegar como temos assistido o esforço titânico de certas candidaturas de empresários reputados e respeitados se chegue a meter-se num imbróglio sem comparação com corrupção a mistura e a roçar actos de banditismo para ocupará uma espécie de cadeira dos sonhos?
Uma resposta que só os candidatos podem responder, temos que recordar que, antes do presente processo eleitoral, desde 2017, a CTA tem sido palco de polémicas eleitorais com informações de suborno por parte de alguns associados no qual lhe terá pago uma quantia de 100 mil meticais para que votasse numa das listas.
Em Fevereiro de 2021, acrescentam as fontes, um dos candidatos voltou a ser citado num esquema de compra de consciência dos membros, onde, após descoberto, a assembleia-geral anulou cartas que apoiavam a candidatura, assim como o seu adversário.
Para actual eleição onde se irá suceder a Agostinho Vuma à presidência da Confederação das Associações Económicas de Moçambique, relatos de subornos e corrupção atingiram níveis sem comparação e o denominador comum de toda trafulhice em volta do processo eleitoral em curso com alegações de suborno de mais de trinta associações e com valores a rondar na casa dos quatro milhões de meticais, valores pagos em forma de amortização das dívidas a igual número de associações com dívidas de quotas na CTA.
Pois embora haja uma decisão do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, a direcção da CTA máxima instaurou um processo que acabou com a suspensão das actividade na CTA por parte a Álvaro Massingue e da CCM por um período de um ano, onde automaticamente atirou para fora da corrida eleitoral e com prazos esgotados de submissão de candidaturas restam na corrida Lineu Candeeiro e Maria Assunção Abdula.
Importa referir que a eleição está marcada para o dia 14 de Maio próximo. (CP)