Segundo informações recebidas pelo governo dos Estados Unidos, os insurgentes, após os ataques iniciais, teriam se deslocado para o interior da reserva, onde invadiram um alojamento privado de caça e fizeram reféns.
Em resposta, as forças de segurança moçambicanas foram mobilizadas e conduzem operações na região com o objectivo de neutralizar os atacantes, libertar os reféns e restaurar a segurança local. Como medida preventiva, a Embaixada dos Estados Unidos em Moçambique emitiu um alerta, pedindo vigilância redobrada, especialmente nas regiões Sudeste e leste da reserva, onde o risco de violência pode ser maior.
O Norte de Moçambique, especialmente a província de Cabo Delgado, enfrenta uma crise de segurança desde 2017, com ataques frequentes de grupos extremistas. A violência já resultou em centenas de mortes, comunidades destruídas e o deslocamento forçado de milhares de pessoas, afectando também regiões vizinhas como a província do Niassa.
A Embaixada norte-americana reafirmou seu apoio ao Governo de Moçambique no combate ao extremismo violento e na busca por paz e estabilidade na região.
Até o momento, as autoridades moçambicanas ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o ataque na área da Reserva do Niassa. (Nando Mabica)