Em comunicado de imprensa assinado pelo seu Presidente, Álvaro Massingue, a CCM rejeita a decisão, classifica-a como ilegal e reitera que manterá a sua candidatura à presidência da CTA. A submissão formal da candidatura está agendada para o dia 23 de Abril de 2025.
A organização argumenta que os fundamentos apresentados para a sua exclusão já foram objecto de decisão judicial. O Tribunal Judicial do Distrito Municipal Kampfumo, no âmbito de uma providência cautelar, determinou a convocação das eleições dos órgãos sociais da CTA até 8 de Maio de 2025, proibiu a direcção cessante de tomar decisões estruturantes e garantiu o direito de participação a todos os membros com situação regularizada até 31 de Março de 2025.
A CCM destaca ainda que o actual Conselho Directivo da CTA está fora do mandato desde Dezembro de 2024, infringindo tanto a deliberação da Assembleia Geral, que fixava as eleições até 18 de Dezembro do ano passado, quanto os estatutos da instituição, que impõem a realização do pleito até 31 de Março do ano seguinte ao término do mandato.
Segundo a CCM, os membros do Conselho Directivo responsáveis pela sua suspensão têm interesse directo no processo eleitoral, actuando como concorrentes, comprometendo a imparcialidade e ética da decisão.
Por fim, a entidade reafirma o seu compromisso com o processo eleitoral e expressa confiança na legalidade e legitimidade da sua candidatura à liderança da CTA. (INTEGRITY)