“As nossas unidades sanitárias desde o primeiro dia funcionaram desde 07 – 15 horas e nos finais de semana os profissionais prestaram os serviços mínimos”, avançou Muchave.
Segundo a APSUM, “não nos deixaremos abalar por estas tentativas de manipulação da opinião pública e usaremos os meios legais que pudermos para forçar o governo a agir para o bem da saúde pública moçambicana, por ser inaceitável a pouca-vergonha vivida nas unidades sanitárias no que concerne ao funcionamento das mesmas.”
De acordo com Muchave, o Ministério da Saúde tenta esconder aquilo que é podre nas unidades sanitárias. Se nós hoje formos a uma unidade sanitária e perguntarmos ao MISAU se os pacientes têm comida, vão dizer que tem, mas se perguntarmos aos pacientes a informação é totalmente diferente, uma vez que os responsáveis quando a situação é essa fecham os gabinetes e vão para as clínicas privadas.
Muchave negou que haja querelas no seio da APSUM. Entretanto, reagindo à greve dos profissionais de saúde, Benvinda Levi, Primeira-Ministra, disse que “o governo está trabalhando com a classe para saber quais são as reais motivações desta greve, uma vez que não são todos os profissionais de saúde que aderiram a mesma. Se forem a ver, é apenas uma associação em greve, mas a maioria dos profissionais de saúde está trabalhando.”
No entanto, está afirmação de Benvinda Levi foi rebatida por Anselmo Muchave que segundo avançou as razões da actual manifestação são sobejamente conhecidas pelo Governo que inclusive não são todos os pontos do primeiro caderno reivindicativo daquela agremiação dos profissionais de saúde que prometem dias caóticos caso o executivo liderado por Daniel Chapo não paute pela verdade e responda às exigências do sector. (O.O.)