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Home Integrity Reflexões O caldeirão do escriba

Porquê normaliza-se a imbecilização das massas por tão pouca gente?

Estava dando umas "voltas mentais", pensando nas infindáveis convulsões sociais que ocorrem no país e no mundo, tendo daí obtido o mote para embarcar neste texto. Em alguns "troços" deste texto, terei que chamar os "bois" pelos seus próprios nomes e, nesse ínterim, algumas susceptibilidades serão feridas.

19 de Abril, 2025
em O caldeirão do escriba
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Porquê normaliza-se a imbecilização das massas por tão pouca gente?
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Às sensibilidades que se sentirem feridas, desde já, deixo claro que não é essa a minha intenção, mas tão somente contribuir com ideias, “alucinações” e uma forma diferente de ver as coisas.

Dando uma olhada histórica pelas seculares organizações políticas e sociais humanas, desde os primórdios da nossa existência e evolução, constato IN LOCO que sempre existiram duas classes, a saber:

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1- A Classe Dominante

2- A Classe Dominada

Os conceitos já deixam claro sobre o que cada uma engloba, mas para dissipar possíveis dúvidas junto de algumas mentes, faço questão de esclarecer que…a CLASSE DOMINANTE é aquele grupinho de engravatados e não engravatados que dirigem a coisa pública a seu bel prazer, e a CLASSE DOMINADA é o povo, são as massas. Quer em Reinados, Ditaduras ou Democracias, existem essas duas classes, embora os procedimentos governativos sejam diferentes em toda a linha. No advento da era da globalização, nós, gente que se diz gente, ainda temos muitos quilómetros por percorrer. Digamos, aprendemos a voar como os pássaros e a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos.

A dita Classe Dominante sempre teria de existir, uma vez que jamais seria possível todo um povo ser dirigente de si mesmo. Seria uma bandalheira, uma Babilônia, uma anarquia total!!! Então, colocam-se na liderança os supostamente capazes, com mais visão, possuidores de ideias políticas, “estudados”, bons gestores e tal. Muito certo! No entanto, a “orquestra sinfônica” começa a emitir sons desafinados, quando esses a quem foi confiada a gestão de massas enveredam por caminhos escusos, condutas desviantes e posturas degradantes. Viram déspotas, opressores, corruptos de alto jaez, vende-pátria e, por cima de tudo, ainda se dão ao luxo de fazer ouvidos de mercador quando a Classe Dominada clama por mudanças, justiça social, equidade e responsabilidade na gestão da coisa pública.

O CASO DE MOÇAMBIQUE:

Em 2014, ouvi falar que a FRELIMO escolhera o desconhecido Engenheiro Filipe Jacinto Nyusi para ser o seu delfim e candidato presidencial às Eleições Gerais que se avizinhavam. No entanto, eu faço parte daqueles que, naquela altura, já tinham ouvido falar dele anteriormente, uma vez que quando o Ferroviário de Nampula se sagrou Campeão Nacional de futebol ele é que era o presidente daquela agremiação desportiva. E quando foi veiculada a notícia de que ele seria o candidato da FRELIMO, não pude conter o espanto, fiquei meio-atoleimado! Convenhamos, a cara era um autêntico desconhecido na nossa praça política, de tal modo que, antes da própria campanha eleitoral em si, fez uma Pré-campanha de APRESENTAÇÃO. Andou pelo país e por alguns “países estratégicos”, com o fito de ir dizer “Mina ni Nyusi”, “Mina trazer inovação governativa”, “Mina ser bom para governar Moçambique”, “Mina ter bons memes para entreter o povo”, etc. Não obstante o habitual “barulho”, o jovem Engenheiro conseguiu ascender ao cargo de Presidente da República de Moçambique! Na tomada de posse, fez um discurso aglutinador e impactante, onde ressalvou que o povo era o seu patrão. Fui dos que disse “Welcome abosrd, Mr. President”! E então?

Confesso que gostei dele e teve uma chegada de arromba, parecia mais tecnocrata do que um político, trazia na manga um discurso simples e vanguardista e mostrou ser jovial. Mas não é como começa…

No primeiro mandato, deu para desculpar uma série de incongruências cometidas na governação do PR, Filipe Nyusi. Todavia, no decorrer do segundo mandato, o coro de vozes descontentes não parou de aumentar até à exaustão. O povo se queixava, o povo reclamava, o povo chorava, pois, os jugos que os governantes impunham e impõem são insuportáveis. O PR perdera toda a credibilidade, de tal forma que o povo brincava e fazia memes e caricaturas à custa da sua figura. Saíu sem glória; declaradamente o pior PR que Moçambique já teve! O rei que foi nú e deixou uma enorme dívida pública atrás de si…

Um dos possíveis erros que o antigo PR, Nyusi, cometeu foi na composição da sua equipa de assessores (gente que induzia o PR a passar vergonha em hasta pública)! Discursos inflamados, indirectas, atropelos gramaticais, acções que não eram precedidas de um estudo viável sério, escolhas na base de afinidades, aumento da arrogância e pouca disposição ao diálogo, medidas tomadas só para o “inglês ver”, etc. É foi no consulado do antigo presidente, Nyusi, que a qualidade de vida do povo baixou acentuadamente, o custo de bens e serviços aumentou, a criminalidade ganhou contornos nunca vistos, a corrupção… bom, essa “doença” que dá cabo da Classe Dominante atingiu níveis indescritíveis. Até o próprio antigo presidente é “precisado” algures para dizer qualquer coisa, em torno do caso das “Dívidas Ocultas”. Nem farei menção ao “barulho” causado pela TSU que o próprio presidente havia anunciado com pompa e circunstância. O sector da Educação, da Segurança e da Saúde em polvorosa até aos dias de hoje, na vigência de um novo consulado presidencial. O que está a acontecer em Cabo Delgado? Porque é que no início o governo negava a existência daquele conflito? A quem interessa? Porque é que a junção de forças ainda não permitiu que o Estado acabe com a insurgência? Faço essas perguntas ciente de que os terroristas agem de caso pensado, daí que ao fim de quase oito (8) anos ainda tiram sono ao povo de Cabo Delgado e não só.

Não obstante tudo o que se viveu naqueles dois mandatos do Nyusi, houve alguns “lambedores de botas” que aventaram a hipótese de se pontapear a CRM para levá-lo a um terceiro mandato. Só para enterrar ainda mais o país!!! Ou seja, aquele tecnocrata que adentrara na Presidência da República acabou por virar um “rato político” igual a muitos outros que andam pelo país e pelo mundo. Infelizmente, as massas, o povo moçambicano digo, jazia numa passividade e imbecilidade tal que os governantes tinham “luz verde” para persistir nas falcatruas. Ficava-se com a sensação de que O GOVERNO É BOM, O POVO É QUE NÃO PRESTA! LOGO, DEVERIA-SE MUDAR DE POVO…

Caindo por terra o hipotético e patético desejo de um terceiro mandato, a Frelimo esteve “renhidamente” reunida para a escolha do seu novo delfim que, contra as melhores projeções, recaiu sobre o Daniel Chapo. Escolha não consensual, mas isso acontece em tudo o que é disputa pela liderança! Nada de novo… Depois seguiu-se todo aquele processo cheio de irregularidades, acrobacias e maracutaias que culminou com a escolha do Daniel Chapo, pelo CC, para o cargo de PR. Um cargo que ocupa de forma não legitimada pelo povo, sob o manto das balas e gás lacrimogéneo da UIR e outras forças detentoras de material bélico. Ele segue governando e está no final dos seus primeiros 100 Dias e, apesar de algumas medidas que nos deixam no benefício da dúvida, a prudência e a experiência nos remetem para a sensação de que será tudo como dantes, ou pior. Os factos não deixam de existir só porque são ignorados! (…) Felizmente, foi com a chegada do novo “Boisse” da Frelimo que também se levantou uma figura que se tornou uma “pedra no sapato” do partido que (des)governa o país: Venâncio Mondlane! Desnecessário falar da obra dele, porque todos já estamos cientes. Com a sua galhardia, coragem e o domínio da arena política, foi possível despertar os IMBECILIZADOS, inculcar-lhes a cidadania e o sentimento de pertença. A luta é longa, a luta continua!

Respondendo à pergunta que dá título ao presente texto, eu chego à conclusão de que as minorias políticas conseguem manobrar as coisas a favor do seu círculo, porque possuem junto de si todo o tipo de aparato e força repressiva. Criam um clima de medo, mortes selectivas e perseguições, de tal modo que foi necessária uma coragem acrescida para se dar um primeiro passo, rumo às revoluções. Assim aconteceu, no espaço que vai de outubro/24 até fevereiro/25, vieram as marchas, as balas, o gás lacrimogéneo, as mortes, os feridos, as vandalizações, as estradas bloqueadas, enfim… o levantamento de um povo que não aceita mais ser imbecilizado. Tem sido assim desde que existem as classes (dominante e dominada)!

Por hoje, dou por findo este texto, no afã de que tenha “apenas” deixado aqui algumas “alucinações” minhas e pouco mais. Enquanto houver país, sempre haverá povo e cabe a esse povo escrutinar o que os seus governantes fazem ou deixam de fazer!

E mais não quis dizer …

Um abraço!

Por: Tércio Nhassengo

[email protected]

 

Tags: GenteNormalizaPouca
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