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Home Integrity Reflexões O caldeirão do escriba

Ferida: O País do “Kiki” e da Tocha de Vergonha

É e sempre é assim… Sempre que achamos que vamos ter sossego, numa semana santinha, volta o barulho. Não o barulho da vida, mas o da morte, do medo, do disparo sem destino. Sempre que pensamos que vamos a falar de futuro, Páscoa, Unidade Nacional, somos arrastados para trás pelo presente podre. Talvez este país tenha virado isso mesmo: um grande Kiki — sim, aquela piada sem graça que só serve para entreter os desatentos.

17 de Abril, 2025
em O caldeirão do escriba
Reading Time: 2 mins read
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A Marcha do Fogo: Que Unidade Queima?
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Esta semana, aliás, a semana dita santa, voltaram os terroristas a Nangade, em Cabo Delgado. Sim. Aldeia Mueia foi o palco, e o enredo foi o mesmo: tiros, pânico, fuga, casas queimadas, comida saqueada. E o povo? O povo correu, como sempre corre. De Mueia para Nangade-sede, como se fugir dentro do mesmo inferno fosse redenção.

Por: John Kanumbo

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Mas antes disso, testemunhamos um espetáculo curioso — quase teatral. A semana finda, houve acenda da tocha. Sim, a famosa chama da “unidade nacional”. Acendeu-se fogo no meio da miséria, ali em Nangade, sim, cantaram-se hinos, músicas da libertação, beberam vinho, comeram-se arroz, enquanto o povo gritava em silêncio… em Makonde:“…Wetu Tabu”…”Wetu kuva”.

Dizem que essa chama é símbolo de paz, mas até hoje não iluminou uma única cabana em Mueia, em Ntotwe, em Mbau, em Chitunda, em Namoro, em Macomia… Nem sequer assustou os terroristas que, dias depois, entraram sem cerimónia, como quem regressa a uma casa vazia de Estado.

E o Governo? Ah, o Governo, sempre ele… A voz oficial diz que “não é alarmante, está tudo controlado aqui…”. Claro, não é alarmante ver aldeias esvaziadas de gente, comida a arder, casas viradas cinza. Talvez não seja mesmo alarmante, porque virou hábito. E quando o horror vira rotina, só resta rir para não enlouquecer.

Neste país, onde há mais comunicados do que soluções, tudo vira Kiki: os ataques, as promessas, a própria dignidade humana. O povo já nem sabe mais se está num noticiário ou num programa de humor trágico. Até os terroristas parecem saber a hora certa de entrar em cena, como atores experientes que respeitam o roteiro da nossa eterna tragédia nacional.

Senhores governantes, se há chama da unidade que precisavam acender, que seria a da vergonha vossa. Se há união que precisam pregar, que seja com o povo e não apenas entre vossas cadeiras de ar-condicionado. Porque a cada semana, um novo ataque Cabo Delgado, uma nova fuga, um novo silêncio oficial. E quando não há mais o que dizer, dizem: “não é alarmante”. O que seria alarmante então? Um ataque à presidência? Um incêndio nos salões dourados?

Não. Alarmante é o silêncio. Alarmante é normalizar o horror. Alarmante é este país rir da sua própria tragédia.

Mas pronto… é esse país.

Vamos ver.

Se a tocha acende outra vez — ou se apaga de vergonha.

Com dor, com raiva e com uma pitada de sarcasmo

Tags: TochaVergonha
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