E queremos apresentar no nosso sentimento de repúdio e indignação pelo uso de força brutal para silenciar a oposição neste país, através dos esquadrões da morte. Este acto representa uma evidente e flagrante demonstração de intolerância política que afecta sobre maneira o Estado de Direito Democrático, Liberdade de Expressão, Manifestação e Associação Política, bem como Liberdade de Pensamento e Participação Política.
O baleamento de Joel Amaral demonstra a insensibilidade política e falta de empatia daqueles que usam a força para se perpetuar no poder, ameaçando a integridade física, psicológica e intelectual dos quadros do país, que corajosamente e critica apresentam um pensamento contrário ao regime.
Este atentando acontece depois do país ter registado e assistido à assinatura de compromisso político para um diálogo aberto, participativo e inclusivo com objectivos de implementar reformas para assegurar mudanças que tragam o desenvolvimento neste país. Diante deste facto, como aceitar que existe essa abertura quando existe ainda perseguição entre cidadãos nacionais? A reconciliação nacional é urgente para assegurar um maior compromisso de resgatar a união e coesão nacional.
O MDM exige que as autoridades competentes investiguem este crime com seriedade, objectividade, celeridade e imparcialidade, para assegurar existência de segurança no país, que os autores morais e materiais sejam levados a justiça.
O MDM aproveita o ensejo para expressar a sua solidariedade para com a família do Joel Amaral, os seus companheiros, fãs e toda sociedade no geral. Não podemos pactuar serenamente com esses actos bárbaros que visam silenciar a verdadeira oposição no país.
Contudo, o MDM reafirma o seu compromisso com o diálogo político participativo e inclusivo que visa resgatar o país democrático, Paz, Justiça social, direitos Humanos e combate a pobreza promovendo o crescimento e desenvolvimento económico. (IMN)