O Presidente Daniel Chapo, assim por chamar, na sua tomada de posse – ou melhor, na sua entronização teatral – disse em bom tom que iria cortar cargos, reduzir o peso do Estado, racionalizar as despesas públicas, e reinventar a governação. Mentiu. E mentiu com elegância institucional, como convém a um herdeiro bem treinado da escola da duplicidade frelimista.
Por John Kanumbo
Passados poucos meses, Chapo tem nomeado mais gente que o próprio Nyusi em seus tempos áureos de delírio nomeador. Há Secretário de Estado para cortar a relva da Presidência, conselheiro para o silêncio, assessor para a saudade de Guebuza, Director para a reverência do Nyusi — e se calhar até um para ajeitar as gravatas do Danito. Nada foi reduzido. Tudo aumentou exponencial de nomeações inúteis, de secretários sem função, de parasitas da máquina pública. Multiplicaram-se os cargos, os nomes, os salários, as viaturas, os jantares, os bufês de luxo enquanto o povo continua a mastigar fome com as gengivas do desespero.
E tudo isso é feito sob o pretexto das “prerrogativas presidenciais”. Mas que prerrogativas são essas, senão o direito legalizado de abusar do poder com véus constitucionais? A prerrogativa virou permissão para transformar o Estado numa empresa familiar, onde cada nomeação é um reembolso da fidelidade ou um adiantamento da traição futura.
E falam de soberania nacional, como se soberania fosse um slogan. Não há soberania onde há dependência estrutural. Não há soberania onde o Exército não controla uma província. Não há soberania onde o orçamento depende do FMI, e a dignidade do povo depende do silêncio dos sindicatos comprados.
A soberania virou um conto de fadas. Um grito vazio nos desfiles da FRELIMO. Um discurso para alienar a juventude e fazer o povo engolir a vergonha. O verdadeiro soberano é aquele que nomeia sem critério, exonera por ciúme, e protege os amigos com decretos.
Voltemos. Voltemos sempre. Porque em Moçambique, o tempo político não é linear, não é evolução – é um círculo vicioso, um eterno retorno da mesma podridão com nomes reciclados e rostos envelhecidos. Não há avanço. Há repetição. A história política moçambicana é um feitiço mal desfeito da FRELIMO contra o povo, um encantamento da mentira, da mediocridade e da repressão que se reinventa sob o disfarce de estabilidade.
Júlio dos Santos Jane, novo Chefe do Estado-Maior General, é apenas mais um nome numa longa lista de militares empurrados para cargos estratégicos não pela competência – mas pela fidelidade ideológica à velha guarda. Chapo, por sua vez, segue o mesmo script esvaziado: nomear, bajular e preservar o sistema. O sistema, diga-se, que é menos uma estrutura institucional e mais um clã parasitário. Um feudo da Frelimo disfarçado de república.
Que mérito tem Júlio Jane, a não ser um velho fiel à linha dura? Que inovação traz um homem que sobreviveu na sombra de Samoras, Chissanos, Guebuzas e Nyusis, transitou pela Polícia, passou pela secreta (SISE) e agora retorna gloriosamente, como quem gira numa cadeira enferrujada, para dirigir as Forças Armadas num país que nem sequer tem soberania clara sobre o seu próprio território em Cabo Delgado?
Não se trata aqui de idades, trata-se de energias e simbologias. O que representa essa nomeação? Representa o desespero do sistema em manter o velho ciclo girando, como se o país fosse uma velha locomotiva empurrada por carvão molhado. Temos coronéis jovens, académicos militares respeitáveis, homens e mulheres com pensamento estratégico moderno – mas esses nunca chegam lá. Porque não se deitam com os porcos. Porque não rezam no altar do partido que se autoproclama libertador, mesmo tendo se tornado carcereiro.
E ao invés de pensarmos num Estado que se reconfigura, temos um Estado que se recicla em sua própria decomposição. Da CEE ao Comité Central, do camarada Samora à dinastia de Chissano-Guebuza-Nyusi, e agora Chapo, o que temos é a perpetuação do mesmo código genético do poder: controle, repressão e nomeações como prémios de fidelidade. Não à pátria. À Frelimo. A República da Frelimo.
As instituições foram todas engolidas: a justiça, a defesa, a cultura, a informação, a juventude. A OJM não é da juventude. É da Frelimo. A OMM não é das mulheres. É da Frelimo. O Exército não é da nação. É da Frelimo. O Parlamento não legisla. Endossa. A imprensa estatal não informa. Censura. E o povo? O povo é convocado de cinco em cinco anos para ser cúmplice da sua própria escravidão.
Chapo nomeia Júlio Jane e chama isso de confiança na soberania nacional. Mas o que há é um gesto desesperado de contenção – não de construção. É o medo do colapso que leva a repetir os nomes e as fórmulas falidas. É o medo do novo, do jovem, do livre. Preferem o velho barrigudo que já não aguenta nem carregar o capacete, mas que sabe calar, fingir e proteger o sistema.
Veja-se bem: Nyusi, com todos os seus defeitos, até conseguiu manter algum equilíbrio entre as facções da Frelimo. Nomeava por conveniência, sim, mas ainda assim havia um certo cálculo estratégico. Já Chapo, não. Ele nomeia como quem joga cartas no escuro. E cada nomeação sua é uma bofetada à lógica do Estado.
A política moçambicana é necropolítica tropical. Escolhem-se os mortos para dirigir os vivos. Rejeitam-se os lúcidos para não abalar o transe colectivo.
Se o país está falido? Sim. Mas não economicamente apenas – sobretudo intelectualmente. Porque ainda achamos que experiência é sinónimo de sabedoria. Que idade é sinónimo de autoridade. Que silêncio é sinal de lealdade. E esquecemos que há velhos que envelhecem o país.
E quanto aos velhos? Ah, esses nunca morrem politicamente. Morrem clinicamente, mas as reformas gordas os mantêm vivos no circuito do saque. São os tais “generais do descanso”, reformados a tempo, mas ainda bufando influência e comendo dinheiro roubado em jantares de protocolo.
Onde está o plano de governação? Onde está a tal “governação inclusiva”? Inclui quem? Os mesmos de sempre? A casta blindada? Os reciclados da mesma panela da vergonha?
Voltemos ao ponto: Moçambique não precisa de mais prerrogativas. Precisa de responsabilidade. Não precisa de mais discursos. Precisa de justiça. Não precisa de mais nomeações. Precisa de dignidade institucional.
Em Moçambique, a justiça não se veste de toga. Veste-se de medo. Veste-se de silêncio. Veste-se de submissão. A toga é só o pano de fundo para o teatro das decisões já tomadas nos corredores da Frelimo. O juiz não julga. Interpreta o guião. A procuradora não acusa. Só murmura o que lhe foi sussurrado em reuniões com comissários e chefes de gabinete da “casa-mãe”.
Mbembe já dizia: “o Estado pós-colonial africano não foi descolonizado, apenas foi repintado”. Em Moçambique, a pintura é vermelha, com listras negras de corrupção, e uma estrela que não brilha — só queima. A Frelimo não é apenas um partido político. É uma estrutura de ocupação, um instrumento de dominação psicológica, uma continuação da autoridade colonial por outros meios — agora com nomes nacionais, mas com métodos coloniais.
E Fanon grita dos seus ossos: “cada geração deve descobrir a sua missão, cumpri-la ou traí-la”. E a geração actual — com raras excepções — decidiu trair. Traiu os combatentes mortos. Traiu os camponeses vivos. Traiu os professores mal pagos. Traiu os soldados mal-armados. Traiu as mães que vendem tomate em barracas para comprar cadernos aos filhos. Tudo foi trocado por um cargo, um terno, uma viagem a Joanesburgo, Dubai, Emirates, um salário com subsídios.
A justiça moçambicana não julga a Frelimo. Porque é a Frelimo que julga a justiça. Os tribunais são extensões do Comité Central. A Procuradoria é uma repartição do Gabinete do Presidente. A polícia serve para prender rappers e deixar escapar traficantes. Doppaz foi preso por palavras. Mas ladrões das dívidas ocultas vivem em condomínios e frequentam resorts com protecção policial.
E o povo? O povo aprendeu a ter medo. Medo da justiça, medo da polícia, medo do partido, medo de falar. Porque neste país, até pensar é subversivo. E pensar criticamente é crime não tipificado, mas brutalmente punido.
A soberania virou um bordel político, onde cada nomeação é um orgasmo do poder e cada exoneração é um aborto da ética. Os governadores são nomeados sem consulta. Os tribunais julgam sem vergonha. E o país é saqueado à luz do dia por elites recicladas de conferência em conferência.
A Frelimo hoje é como um polvo cansado, mas com tentáculos ainda fortes. Não por mérito. Mas por controle. Controle das armas, do voto, do juiz, da rádio, da memória e da história. A história, aliás, virou propriedade do partido. Escrevem-na a seu gosto, apagam o que não convém, exumam heróis quando precisam de aplausos e enterram mártires quando começam a incomodar.
Este país precisa de ruptura. De uma verdadeira descolonização interna. Como dizia o velho Amílcar: “não queremos uma independência de bandeira, queremos uma independência de sistema”. Mas aqui só mudaram os nomes, os discursos e os slogans. O sistema continua o mesmo: patriarcal, genotocracia, autoritário, excludente e predador.
Enquanto isso, os jovens que pensam vão sendo assassinados lentamente. Alguns pela fome, outros pela bala, outros ainda pela prisão do espírito.
Mas nós estamos aqui. Escrevendo. Denunciando. Pensando. Rindo. E chamando as coisas pelo nome. Porque como dizia Cesaire: “uma civilização que se mostra incapaz de resolver os problemas que gera é uma civilização decadente”. E Moçambique, hoje, é uma decadência camuflada de república.
E o povo? O povo vai sobrevivendo. Vai morrendo em prestações, em silêncio, enquanto os “excelentíssimos” bufam por cima, em salões com ar condicionado, falando de patriotismo enquanto assinam contratos com chineses, franceses e emiradenses.
Essa não é a soberania pela qual os libertadores lutaram. Essa é a soberania da mentira. A soberania de um país capturado.
Temos aqui as universidades, outrora imaginadas como templos do saber e da rebelião crítica, parecem centros de domesticação intelectual, onde a maioria dos professores viraram e são funcionários de Estado e não intelectuais do povo. Passam o dia a citar Foucault, Habermas e Marx, mas à noite jantam com ministros e escrevem pareceres que justificam injustiças.
O que fizeram da “universitas”? Virou uma fábrica de diplomas e bajuladores. A crítica virou “insubordinação”. O pensamento livre virou “indisciplina”. E os reitores… esses vivem entre viagens protocolares, carros blindados e salas climatizadas, enquanto os estudantes nem têm papel higiénico nos sanitários. Um estudante faminto não produz ciência. Mas isso não importa. Porque ciência, aqui, é aquela que agrada o poder — não a que liberta o povo.
E as igrejas? Essas… as igrejas são a anestesia do povo. Um ópio moderno com marketing, redes sociais, e pastores com sotaque de helicóptero. Vendem milagres com IVA, cobram bênçãos com m-pesa, e escondem os dízimos em offshores.
Enquanto o povo morre no Norte do país, os pastores estão em hotéis, em cruzadas financiadas com dinheiro suspeito, sempre com “palavras proféticas” para os políticos, mas nunca com protestos contra as injustiças.
Onde estão os sermões contra a pobreza? Contra as exonerações obscuras? Contra o roubo institucionalizado? Não existem. Porque as igrejas, são subcontratadas pelo regime. Funcionam como “unidades de distração ideológica” — transformam a miséria em prova divina, a injustiça em bênção disfarçada, e a revolta em pecado.
E enquanto o povo ora, jejua e espera “tempo de Deus”… o ouro sai de Cabo Delgado em contentores. O rubi de Montepuez viaja para Dubai. O gás já tem destino francês. Diamante para Europa, E o povo? O povo fica com o pó, o barulho, a destruição e os ataques terroristas.
As multinacionais saqueiam tudo com contratos assinados à meia-noite, na língua do colonizador. E o povo nem sabe o que está a ser vendido. Só sabe que não tem energia, não tem água, não tem estrada, não tem hospital — mas o país é “potência energética”.
A soberania virou slogan. Porque na prática, quem manda são os contratos da Total, da Eni, da Vale, da ExxonMobil… E a Frelimo? Só segura o microfone para anunciar os contratos. O verdadeiro presidente do país é o CEO da empresa estrangeira com a mala cheia.
É por isso que quando se fala de “defesa da soberania”, dá vontade de rir. Que soberania? Se os tribunais obedecem ordens, se as universidades não pensam, se as igrejas não lutam, e se os recursos são levados sem sequer sabermos os números?
Dizem que a juventude é o futuro da nação. Mentira. Aqui em Moçambique, a juventude é o lixo da nação. É a desculpa nos discursos, o pano de fundo nas fotos oficiais, o tema bonito para seminários e conferências patrocinados por ONGs — mas na prática, é apenas um grupo de desempregados com diplomas vencidos e sonhos mofados.
O que é ser jovem neste país? É acordar todos os dias com a alma a bocejar de fome. É fazer cursos que não servem pra nada. É lutar pra entrar na universidade e depois sair de lá com um canudo que vale menos que um guardanapo de pastelaria. É mandar 80 currículos e receber silêncio como resposta. É ver que os empregos já têm donos antes mesmo de serem anunciados. Donos com sobrenomes pesados, filhos de generais, sobrinhos de ministros, concunhado do camarada X, a amante do ministro, afiliados da Frelimo.
A meritocracia é uma piada mal contada. Aqui, talento não serve pra nada. O que conta é a carteirinha do partido, a bajulação descarada, o compadrio podre que cheira a mofo colonial.
E os jovens que tentam empreender? Esses levam porrada. Licenciamento complicado. Taxas atrás de taxas. Corrupção até na venda de maçã na esquina. E ainda dizem: “Juventude precisa ser criativa”. Como? Com fome e sem capital? Criatividade sem dignidade é só desespero disfarçado de esperança.
Falam de inclusão digital, de startups, de Moçambique 4.0 — enquanto muitos jovens ainda cavam latrinas pra sobreviver. Isso não é inclusão. Isso é ilusão programada, estratégia do sistema pra manter a juventude ocupada, confusa e calada.
E quando um jovem levanta a voz, quando escreve um texto forte, quando faz um rap crítico ou uma publicação na internet — vai preso. Como Doppaz. Vai calado. Ou desaparece, como tantos outros.
Mas há um erro fatal do regime: o silêncio não apaga a raiva. Ele só a cozinha. E essa juventude, um dia, vai explodir. Vai dizer: basta! Não com pedras — mas com palavras afiadas, com ideias concretas, com mobilizações que não pedem licença. Porque nenhum regime sobrevive quando a juventude decide não mais obedecer.
Venâncio Mondlane tentou manifestar-se pacificamente? Terminou em aperto de mão com o usurpador. A oposição foi domesticada, o Parlamento virou um espaço ornamental, e a sociedade civil é silenciada com projectos, doações e ameaças veladas.
A verdadeira revolução não será feita com armas. Será feita com a consciência. E essa consciência está a nascer — devagar, vocês viram o primeiro ensaio, nos becos, nas universidades falidas, nas fileiras de desempregados, nos vídeos virais, nos gritos sufocados.
Um dia, os jovens não vão mais pedir espaço. Vão tomar. Não vão mais aceitar convites — vão construir seus próprios palcos. E nesse dia, os velhos barrigudos que hoje se acham imortais, vão tremer diante da juventude que eles desprezaram. E como aconteceu com Salazar? Vocês bem sabem.
E dizem que Moçambique está a crescer. Que temos gás, rubis, carvão, petróleo, terras férteis, mar, turismo, juventude, paz… uma beleza encantadora! Mas cresce pra quem? Pra onde? E a que custo?
O tal “desenvolvimento sustentável” virou o novo feitiço moderno. Falam dele em inglês técnico, com PowerPoint, em hotéis de cinco estrelas, enquanto o povo vive de luz cortada e arroz sem feijão. “Moçambique é o futuro da África!” dizem nas conferências internacionais — mas aqui no chão, o futuro já morreu de fome.
Só ver Palma, Mocímboa, Afungi, Pangane, Quiterajo, Quirimbas… antes eram terra de pescadores, hoje são zonas de saque. Chamam de investimento estrangeiro. Eu chamo de invasão com papel timbrado. A Total, ENI, …Nyusi, e toda essa cambada vieram cavar o chão com máquinas pesadas, tiraram as pessoas das suas casas e prometeram empregos e escolas. Resultado? Militares, guerra, sangue e aldeias fantasmas.
E o gás? Vai pra fora. A eletricidade? Vai pra fora. Os lucros? Vão pra fora. Fica o quê? Buracos no solo e mágoa no peito. E depois ainda vêm nos ensinar o que é “sustentabilidade”. Sustentável pra quem, meu irmão? Sustentável é o sofrimento do povo, esse sim dura.
Cada mega projecto é um mega roubo disfarçado de oportunidade. Eles pegam tudo: o chão, o rio, o ar, o futuro. E ainda exigem incentivos fiscais! Isenção de impostos! Acordos secretos! Só falta pedirem as nossas almas — e o governo até entregaria, desde que venha com comissão.
E o povo? Fica a aplaudir os tratores que vêm destruir o que ainda resta. Porque nos ensinaram que “investidor” é sinônimo de esperança. Mas não há esperança quando o contrato é secreto e o povo não lê. E quem lê, tem medo de falar. E quem fala, vai preso. E quem prende, come bem.
O desenvolvimento deles é como a Bíblia que os colonos trouxeram: dizem que salva, mas só serve pra te ajoelhar enquanto te levam a terra.
Desenvolvimento de verdade começa com escolas boas, hospitais limpos, comida nos mercados, terra pros camponeses, água potável, ruas sem lixo, salários justos e respeito ao povo. Mas aqui, isso é utopia. O realismo é só ladrão a subir de posto.
O Danito vai lá, nomeia mais um barrigudo pro Ministério dos Recursos Naturais, e diz que vai “melhorar a gestão da riqueza”. A mesma frase de sempre. E o povo cai de novo, como mosca na merda.
Mas um dia, irmão… um dia o povo vai se fartar. Vai dizer: “levem o vosso gás, levem os vossos relatórios, levem o vosso FMI, levem os vossos dados de crescimento”. Porque o único crescimento que o povo quer ver… é o da barriga cheia, da dignidade, da terra que floresce sem máquina a rasgar o chão.
E que ninguém diga que não avisamos.
Esse país não precisa só de eleições. Precisa de descolonização mental, de ruptura estrutural, e de uma nova pedagogia revolucionária que devolva ao povo a capacidade de dizer “basta!” com consciência histórica, com coragem e com acção.
Termino com uma interrogação: será que Moçambique precisa de mais generais reciclados ou de uma nova geração generalizada de consciência?
Até lá, seguimos a escrever. A falar. A rir de nervoso. A resistir.
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