A acção violenta, protagonizada por um grupo de seis homens armados, resultou na destruição de sete viaturas, incluindo um camião que transportava cinco veículos ligeiros, todos consumidos pelas chamas. Apesar da gravidade, não houve vítimas humanas — um alívio momentâneo diante da gravidade da situação.
O incidente, registado na região de Ndoro, localidade de Nhamapadza, a cerca de 300 quilómetros da Beira, carrega consigo mais do que os traços de um acto criminoso isolado. Trata-se de um sinal preocupante de que as tensões latentes na zona centro do país podem estar longe de serem totalmente resolvidas. Segundo a Polícia da República de Moçambique (PRM), os atacantes, munidos de uma AK-47 e catanas, agiram com frieza e método, incendiando camiões e abordando uma viatura de transporte de passageiros. O comandante provincial da PRM em Sofala, Ernesto Marínguè, confirmou a ocorrência e destacou que investigações estão em curso.
Contudo, as características dos atacantes — homens com idades entre 55 e 60 anos — e o modus operandi remetem a um passado que o país tenta, sem pleno sucesso, deixar para trás: o dos guerrilheiros da RENAMO. Informações não oficiais apontam para um possível descontentamento de antigos combatentes, que alegam terem sido lesados nas suas pensões, supostamente desviadas por líderes do próprio partido. Há relatos de promessas de “voltar a parar a estrada” caso suas reivindicações não fossem atendidas — e tudo indica que a ameaça se concretizou.
Esse cenário levanta sérias questões sobre a eficácia do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR), que, apesar dos esforços do Estado e da comunidade internacional, parece não ter conseguido alcançar todos os ex-combatentes, nem atender às suas necessidades mínimas de subsistência e dignidade.
Mais do que um episódio isolado, este ataque deve ser encarado como um alerta. A paz não se constrói apenas com acordos assinados em capitais; ela precisa de se materializar no dia-a-dia das comunidades afectadas, sobretudo nas zonas historicamente marcadas pelo conflito. Ignorar as vozes daqueles que, décadas depois, ainda carregam feridas abertas é um erro que pode custar caro à estabilidade nacional.
A PRM já retomou a circulação rodoviária na EN1, mas o medo permanece entre os utentes e as populações locais. A paz, para ser sustentável, exige vigilância constante, justiça social e compromissos efectivos com quem, no passado, empunhou armas e hoje apenas deseja viver com dignidade. O Estado tem a obrigação de garantir que promessas feitas não se tornem sementes de frustração e violência. (Nando Mabica)
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