Segundo a Gazeta Árabe, o incidente ocorreu quando ele estava a bordo de uma viatura, entre Miangalewa e Macomia, tendo sido interceptado por um grupo armado.
Os passageiros, incluindo Saíde, foram forçados a caminhar por 15 km da estrada nacional número 380 até a base dos insurgentes.
Separado dos outros reféns por ser muçulmano, Saíde foi pressionado a colaborar com os insurgentes, mas não aceitou, foi daí que exigiram um pagamento de 50.000 meticais para sua libertação, enquanto os demais reféns, por serem considerados “infiéis”, precisavam pagar 200.000 meticais.
Explica aquela página de Facebook que após negociações e o pagamento via E-Mola, Saíde e outros 15 reféns foram libertados, enquanto 13 continuam em cativeiro, com risco de violência e possível recrutamento pelos insurgentes.
Trata-se de um episódio que expõe o novo modus operandi dos insurgentes, caracterizado por exigir pagamentos em dinheiro, além de tentar recrutar novos membros mediante lavagem cerebral, distorcendo os ensinamentos islâmicos. (INTEGRITY)