Conforme o porta-voz do governo controlado pela junta, major-general Zaw Min Tun, o novo balanço actualizado foi divulgado pela emissora estatal birmanesa MRTV. O relatório anterior indicava 1.644 mortos, 3.408 feridos e 139 desaparecidos.
O terramoto, que teve magnitude 7,7 na escala de Richter, ocorreu na madrugada de Sexta-feira e causou o colapso de diversos edifícios e monumentos históricos no Sudeste asiático. Além das vítimas em Myanmar, a capital da Tailândia, Bangkok, também foi afectada, com pelo menos 18 mortos, 33 feridos e 78 desaparecidos, segundo dados das autoridades locais divulgados no Domingo.
Diante da tragédia, a comunidade internacional mobilizou esforços para prestar assistência ao país. O Japão vai enviar nesta Segunda-feira uma equipe de especialistas em desastres naturais, composta por funcionários da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA) e profissionais de saúde. O grupo viajará às áreas mais afectadas para avaliar os danos e atender às necessidades das vítimas.
A China também se uniu à ajuda humanitária, enviando o primeiro lote de suprimentos, incluindo tendas, cobertores e equipamentos de primeiros socorros, conforme informado pela Agência de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional da China.
No Domingo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o terramoto em Myanmar no nível mais alto de emergência e fez um apelo urgente para arrecadar oito milhões de dólares. O objectivo é fornecer assistência às vítimas e prevenir possíveis surtos de doenças na região atingida. (Nando Mabica)