O Presidente da República, Daniel Chapo, encontrou-se na noite de Domingo com o ex-candidato presidencial, Venâncio Mondlane, no Centro de Conferências Joaquim Chissano, para um diálogo centrado no bem-estar dos moçambicanos e na estabilidade do país.
As imagens do aperto de mãos entre as duas figuras políticas rapidamente se espalharam pelas redes sociais e se tornaram manchete nos principais veículos de comunicação. O encontro foi recebido com entusiasmo por diversos sectores da sociedade, incluindo personalidades da cultura, economia e academia, que expressaram optimismo quanto aos seus possíveis desdobramentos.
O músico e activista Stewart Sukuma destacou a importância do diálogo na resolução de diferenças:
“A vida dos moçambicanos importa. Assim devia ter sido desde o início. Não há nada melhor que uma boa conversa, com todos os ingredientes que contribuem para uma convivência saudável. Estão de parabéns todos os que insistem até hoje no diálogo para apaziguar os ânimos excessivos. Agora vamos ver o que acontece”, escreveu Sukuma na sua página oficial Facebook.
O académico Lourenço do Rosário considerou o encontro um passo na reposição do equilíbrio político, sublinhando que Venâncio Mondlane precisa consolidar sua posição na oposição:
“É preciso que Venâncio Mondlane ponha os pés no chão e perceba que, para ser oposição, deve juntar-se aos partidos políticos que assinaram o acordo, dando substância a essas formações e, ao mesmo tempo, sendo legitimado por elas. Ele tem a base social que falta aos outros partidos.”
O sector empresarial também manifestou expectativa quanto aos efeitos práticos do encontro. O Presidente da Confederação das Associações Económicas (CTA), Agostinho Vuma, afirmou esperar que a reunião entre Daniel Chapo e Venâncio Mondlane vá além do simbolismo e resulte em uma verdadeira estabilização do país:
“Que não seja apenas mais um diálogo, mas que se traduza em uma efectiva estabilidade.”
O encontro entre o Presidente da República e Venâncio Mondlane marca um momento significativo no cenário político moçambicano, reacendendo a esperança em um futuro de maior entendimento e coesão nacional. Resta agora aguardar os próximos passos e as medidas concretas que poderão resultar desse diálogo. (Nando Mabica)







