MIREME discute futuro energético que respeite o meio-ambiente e promova o desenvolvimento económico e social através do acesso à energia para todos até 2030

A Directora Nacional de Energia, Marcelina Mataveia, proferiu hoje, na cidade de Maputo, o discurso oficial de abertura do 2º Fórum Bi-Anual de Energia Fora da Rede em Moçambique, organizado pelo MIREME através da Unidade Integrada de Planificação e Coordenação para a Electrificação (UIPCE), em parceria com a Associação Moçambicana de Energias Renováveis (AMER).

O evento, que contou com a participação de especialistas, investidores, representantes do governo e organizações do sector, destacou a importância das energias renováveis e do financiamento sustentável para acelerar a Electrificação rural e impulsionar o desenvolvimento sócio-económico do país.

Mataveia destacou que, “A nossa missão não é apenas dar acesso à energia, mas criar um futuro energético que respeite nosso meio-ambiente e promova o desenvolvimento económico e social” prova disto, é aprovação pelo Governo, de um conjunto de instrumentos de planificação e quadro legal para melhorar o acesso à energia dentro e fora da Rede e atrair o investimento do sector privado, com destaque para a Estratégia Nacional de Electrificação; o Plano Director Integrado de Infra-Estruturas Eléctricas; o Programa Nacional Energia para Todos; o Regulamento de Acesso à Energia nas Zonas Fora de Rede; a Lei de Electricidade, o Plano de Electrificação das Zonas Fora da Rede, entre outra legislação do sector.

Um dos destaques do Fórum, foi a apresentação dos resultados preliminares do Plano Integrado de Acesso à Energia (PIAE), uma iniciativa que combina tecnologia e inovação ao integrar dados geo-espaciais, permitindo desta forma a tomada de decisões informadas sobre três pilares essenciais nomeadamente: a Electrificação, o acesso a cozinhas melhoradas e uso produtivo da energia.

Segundo os resultados preliminares, o sector energético em Moçambique é desafiado a garantir o acesso à energia a 68% da população através da rede eléctrica convencional e 32% mediante soluções fora da rede, o que vai requerer um aumento de 38.9% da actual cobertura até 2030.

Os participantes abordaram desafios e oportunidades do sector, incluindo políticas públicas, modelos de financiamento, e temáticas como, mini-redes, sistemas solares domésticos, clima e soluções de cozinha melhorada, além de questões transversais, como, E-waste “lixo electrónico”, incentivos fiscais e inclusão de género para expandir o acesso à energia limpa as comunidades locais. (Nota Informativa)

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