Venâncio Mondlane e sua equipa sofrem atentado de morte em Maputo!

INTEGRITY-MOÇAMBIQUE, 05 de Março de 2025-É mais um triste episódio de guerra que acaba de acontecer na Cidade de Maputo, capital de Moçambique e em pleno dia em que Daniel Chapo, Presidente da Frelimo e de Moçambique, e outros políticos nacionais pretendem assinar o acordo sobre os termos de referência para o diálogo nacional que se espera que seja inclusivo.

Eis que o ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane e sua comitiva sofreram um atentado de morte nesta Quarta-feira (05.03). É um acto vil e revelador do estado caótico na qual a República de Moçambique se encontra. Fontes oculares ouvidas pela “Integrity” acusam agentes da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) de terem disparado contra a viatura em que seguia Venâncio Mondlane e sua comitiva.

A situação levou a que um grupo de apoiantes que seguiam o político se colocasse em debandada, mas durante a incursão dos supostos agentes um membro da equipa de comunicação de Venâncio Mondlane foi baleado.

Este acto sicariano acontece dias depois de Dinis Tivane, o braço de direito de Venâncio Mondlane após o bárbaro de assassinato de Elvino Dias a 19 de Outubro de 2024, ter visto a vedação da sua residência perfurada de balas. Na ocasião, Tivane contabilizou 24 balas atiradas em direcção a sua residência, infelizmente o caso não teve o devido tratamento como os outros, havendo mesmo comentadores televisivos que afirmaram que acção estava mal contada.

Estranhamente, dias depois, Venâncio Mondlane e seus companheiros de causa sofrem uma atitude na principal avenida que liga a presidência da República, Julius Nyerere.

De referir que recentemente, Daniel Chapo disse num comício em Pemba, capital provincial de Cabo Delgado que iria se “jorrar sangue” para garantir a defesa do Estado que ele governa, mas depois de muitas críticas e rótulos Chapo disse que suas palavras foram distorcidas e tiradas de contexto, mas hoje, 05 de Março de 2025, o dia que vai rubricar em pleno Centro Internacional de conferências Joaquim Chissano, um acordo sobre termos de referência, o seu maior opositor que, movimenta multidões de moçambicanos do Rovuma ao Maputo, do Zumbo ao Indico e na diáspora sofre um estranho atentado de morte. (O.O.)

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