Marta Uetela e Denise Fazenda distinguidas entre as 54 mulheres africanas que trabalham arduamente na acção contra a disparidade de género no continente

INTEGRITY-MOÇAMBIQUE, 04 de Março de 2025-Akhona Qengqe, gerente geral da KFC África, lança uma lista de mulheres que aceleram a ação para enfrentar a disparidade de género na África, já que o Dia Internacional da Mulher de 2025 é comemorado esta semana. Os 54 nomes na lista — um para cada ano em que a KFC está na África. A lista é composta por mulheres de 23 países do continente africano.

Para marcar o Dia Internacional da Mulher e honrar seu tema “Acelerar a Acção”, colectamos as histórias de dezenas de mulheres que estão tomando medidas ousadas para promover a igualdade no continente, educando, empoderando e apoiando mulheres para alcançarem mais, mais rápido.

Marta Uetela

Marta Uetela é a fundadora da Baaike em Moçambique, um estúdio dedicado a projectar e construir bicicletas a partir de resíduos plásticos colectados do oceano.

Marta Uetela é a fundadora da Baaike em Moçambique, um estúdio dedicado a projectar e construir bicicletas a partir de resíduos plásticos colectados do oceano. Ela tem a missão de oferecer alternativas ao transporte convencional enquanto aumenta a conscientização sobre o impacto ambiental da poluição plástica em nossos oceanos.

Uetela é uma engenheira de design de produtos e uma empreendedora voltada para soluções com uma profunda paixão por design de produtos e sistemas de fabricação alternativos. Ela acredita no potencial da Geração Z e no poder transformador do design e da engenharia para repensar e remodelar um mundo mais sustentável. Seu conselho para outras mulheres empreendedoras é: “Lance seu produto/ideia o mais rápido possível, obtenha feedback, interesse, falhe rápido e seja obcecada pelo seu cliente até acertar.”

Denise Fazenda

O activismo de Denise Fazenda começou quando ela tinha 13 anos, mas se tornou sério aos 16, quando ela se tornou mentora e activista na associação sócio cultural horizonte azul, conscientização sobre espaços e comunidades seguras.

O activismo de Denise Fazenda começou quando ela tinha 13 anos, mas se tornou sério aos 16, quando se tornou mentora e activista na Associação Sócio Cultural Horizonte Azul, em conscientização sobre espaços e comunidades seguras. Seu activismo logo incorporou aspectos do “artivismo”, no qual ela usava poesia.

Fazenda diz que é essencial falar sobre violência de género (VBG) para que a sociedade se desenvolva. “Precisamos entender que a VBG tem uma base estrutural e sistémica que precisa de mudanças drásticas que só podem ser alcançadas por meio de esforços conjuntos”, diz ela.

Em um mundo sem VBG, “as mulheres poderiam se movimentar livremente a qualquer hora do dia sem medo de assédio e suas consequências. As mulheres também não teriam que se policiar, pensando em suas roupas e assim por diante. Todos poderíamos ter relacionamentos melhores e mais saudáveis.” Veja mais em: International Women’s Day (INTEGRITY)

 

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