Conforme avança a REVIMO, a decisão foi tomada em consequência da paralisação das actividades da companhia desde finais do ano passado, onde determinados grupos de manifestantes endureceram as posições e vandalizaram parte significativa da infraestrutura e em seguida pararam de pagar as taxas cobradas pela empresa.
Segundo quadros directivos da REVIMO, a suspensão dos contratos poderá ser reactivada imediatamente após o reinício das cobranças nas portagens. Consoante a fonte, de todos os postos de cobrança geridos pela REVIMO, apenas quatro postos ainda funcionam, e os restantes estão paralisados por serem vandalizados, saqueados e destruídos, concretamente nas províncias de Tete, Inhambane, Gaza, Província e cidade de Maputo.
Conforme garantiu a fonte, a REVIMO ainda não entregou as cartas de suspensão de contratos, apenas convocou 380 colaboradores que possuem contratos de trabalho directos e gestores das empresas contratadas para prestação de serviços para lhes informar sobre a suspensão dos contratos a partir desta Segunda-feira (03.03).
A empresa avança que a decisão foi tomada para evitar a acumulação de dívidas com os colaboradores, uma vez que não estão desenvolvendo nenhuma actividade laboral nos respectivos postos acima mencionados. Entretanto, a fonte explicou que os 380 colaboradores são da empresa e os restantes 1020 prestam serviços de segurança, limpeza e higiene, manutenção, piquete, serviço de ambulâncias e transporte do pessoal.
Contudo, apesar dos danos serem elevados, organizações como o Centro Para Democracia e Direitos Humanos (CDD) apareceram há dias anunciado que estão disponíveis para defenderem os interesses dos colaboradores, ou seja, irão litigar em defesa dos colaboradores para que a REVIMO honre os direitos dos mesmos. (INTEGRITY)