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Devido as medidas de VM7: FIPAG “castiga” residentes de Maputo e Matola com limitações no fornecimento de água

Diferentes bairros da Cidade e Província de Maputo vêm registando restrições no abastecimento de água potável desde o início das manifestações pós-eleitorais. O cenário agravou-se com o anúncio das medidas de governação para os primeiros três meses, as quais incluem o não-pagamento de facturas de água.

25 de Fevereiro, 2025
em Grande Reportagem
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Devido as medidas de VM7: FIPAG “castiga” residentes de Maputo e Matola com limitações no fornecimento de água
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As famílias afectadas alegam que se trata de uma punição do Fundo de Investimento e Patrocínio do Abastecimento de Água (FIPAG) em colaboração com a Águas da Região Metropolitana de Maputo (AdRMM), pois uma vez que o autoproclamado presidente do Povo “ordenou” o fornecimento do precioso líquido a custo zero estas instituições preferem não fornecer.

A Integrity Magazine News recebeu queixas, verificadas, de vários bairros da Cidade e Província de Maputo. Em alguns deles há mais de três meses que água não jorra, mas ainda assim recebem facturas com números altos aos que se verificavam nos meses em que havia consumo de água.

“Estamos há muitos meses que a água não sai, nem aqui, nem nos vizinhos, não sabemos por quê. Para conseguirmos ter água para beber vamos tirar na outra zona, mas mesmo lá só sai de madrugada”, contou Otília, residente na Matola.

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“As crianças deveriam ter aproveitado as férias para descansar ou brincar, mas, em vez disso, carregaram bidões de água. Todos os dias, eles fazem várias viagens para garantir que tenhamos o mínimo para cozinhar e lavar. Até hoje ainda não temos água”, revelou Helena Manjate.

Este cenário é descrito, pelos afectados, como castigo por parte da FIPAG assim como AdRMM porque em Novembro de 2023 garantiu-se disponibilidade de água para o consumo, irrigação e abeberamento do gado, para os próximos dois anos nas regiões Sul e Centro do país.

Além disso, Venâncio Mondlane já vinha anunciando, como forma de protesto, o não-pagamento da água. Aliás, no seu “Decreto”, 1/2025 de 17 de Janeiro, também intitulado Jornal do Povo, Venâncio requer água gratuita para todo o Povo moçambicano.

“O Presidente eleito entende que ‘água é vida’ porque a vida não tem preço, a água também não deve ter, ao ser o único bem que qualquer pessoa deve ter sem custos”, lê-se no documento esclarecendo que a ordem cobre apenas ao consumo das famílias e ao fornecedor público.

É com base nisso que os clientes da AdRMM, recusam-se a pagar e entendem que se trata de punição.

“A água nunca saiu regularmente, mas pelo menos havia dias em que tínhamos. Dizem que estamos a ser punidos por ouvir Venâncio em não ir pagar água”, comentou uma das fontes, preferindo manter-se em anonimato.

Crianças e adultos hipotecam seu tempo na busca pela água

Sem água nas torneiras, a rotina dos afectados foi profundamente alterada. Durante esses meses as famílias passaram a dedicar grande parte do seu tempo à busca de água, um trabalho exaustivo que antes era feito sem exigir muita força, tempo e dinheiro.

Helena Manjate, mãe de três filhos, lamenta a situação, ao ter que colocar as suas crianças menores na busca pela água. “As crianças deveriam ter aproveitado as férias para descansar ou brincar, mas, em vez disso, carregaram bidões de água. Todos os dias, eles fazem várias viagens para garantir que tenhamos o mínimo para cozinhar e lavar”, contou.

Nessas zonas a falta de água criou uma nova realidade nas comunidades, pois enquanto uns sofrem, outros viram na escassez uma oportunidade de negócio. Jaime Nhantumbo, desempregado, começou a alugar a sua “txova” (carrinha de mão) para transportar bidões de água para abastecer os interessados.

“Cada bidão custa cinco meticais para o transporte, mas, dependendo da distância, o preço pode aumentar. No início fiz apenas para auxiliar os vizinhos, mas agora é a forma que encontrei par sustentar a minha família”, disse Nhantumbo.

Além das txovas, há camiões com tanques de água que circulam diariamente pelos bairros, vendendo água a preços considerados elevados. Os valores variam conforme a demanda, chegando a centenas de meticais por tanque.

Braço-de-ferro entre a FIPAG, AdRMM e seus clientes

Segundo as nossas fontes já foram feitos vários contactos junto da FIPAG assim como da AdRMM por forma a obter respostas em torno da situação, mas não há sucesso, o problema continua.

“Já tentámos contactar o FIPAG várias vezes. Primeiro disseram irem resolver, depois deixaram de nos atender. Mas as facturas continuam a chegar normalmente, e não, há qualquer desconto pela falta de fornecimento”, afirma Inguane.

A situação faz com que diferentes comunidades, em diferentes províncias, distritos e cidades, desloquem-se as instalações das empresas públicas ligadas ao abastecimento de água para reivindicar estes e outros problemas.

“Não queremos pagar água de sujidade. Que fiquem com suas facturas de quatro e dez mil. Estamos cansados, estamos a ser roubados, se não nos resolvermos viremos para cima de vocês”, comentaram manifestantes numa das agências em Maputo.

Em Chókwè as instalações da FIPAG foram ateadas fogo em revindicação dos mesmos problemas, com destaque para a não implementação das medidas de isenção de cobranças, anunciadas por Venâncio Mondlane.

Já em Maxixe os residentes entraram nas instalações desta entidade cantando em corro “socorro, socorro”, para protestar. Em outros pontos do país os cidadãos continuam a ameaçar avisando que poderão tomar medidas mais drásticas caso não seja atendido o número oito do “Decreto” de Venâncio Mondlane.

Enquanto isso, os moradores continuam a enfrentar dificuldades diárias, obrigados a comprar água a preços elevados ou a percorrer longas distâncias para garantir o mínimo necessário para viver. E em outros casos a pagar mesmo com a “ordem”.

Serviço de abastecimento urbano está pressionado

Em entrevista a nossa reportagem, o Francisco Tamele — Director Regional da província de Maputo da AdRMM revelou que o sistema de abastecimento de água na capital está pressionado devido à expansão urbana.

“Reconhecemos ser verdade (…) Temos zonas onde o serviço está muito bom, e outras no qual o serviço degradou nos últimos meses, zonas onde o serviço chegava e não chega, onde chega e não chega bem”, explicou Tamele avançando que a resposta a expansão urbana é o que causa interferências.

Além disso, aponta como factor as limitações de circulação que foram acontecendo nos últimos tempos, como as que interditaram o acesso a certas zonas para a prestação de serviços.

Contudo, a AdRMM frisa que o seu funcionamento depende exclusivamente do pagamento que os clientes fazem pelo consumo de água e não pelo governo, actualmente liderado por Daniel Chapo, razão pela qual não vem espaço para ser associados aos partidos políticos.

“Queremos desassociar a AdRMM de qualquer evento ou partido político (…) É importante recordar que a continuidade do fornecimento de água depende da remuneração que se faz pelo serviço, nós não dependemos de nenhum orçamento do Estado, não recebemos nenhum fundo para manter as operações no abastecimento de água”, disse Tamele destacando que deve haver colaboração dos clientes.

Sobre as facturas emitidas sem a leitura do consumo nos contadores Tamele explica que “está estabelecido no contrato de adesão, que na impossibilidade de acesso ao contador para se fazer a leitura e se emitir uma leitura do consumo real, faz-se factura através da média do consumo dos últimos três meses”, por isso a facturação não parou mesmo com as manifestações. (Ekibal Seda)

 

Tags: CastigaFIPAGMatolaMedidasVM7
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