O ataque culminou num incêndio devastador que destruiu bens avaliados em cerca de quinhentos milhões de meticais, incluindo equipamentos hospitalares, viaturas e outros insumos médicos essenciais para o funcionamento das unidades sanitárias em todo o País.
Entre os bens consumidos pelas chamas, destacam-se mais de vinte viaturas, incluindo ligeiras, pesadas, camiões e ambulâncias, além de diversos aparelhos médicos fundamentais para o atendimento hospitalar.
O incêndio comprometeu significativamente a capacidade do Serviço Nacional de Saúde, uma vez que a reposição dos equipamentos perdidos poderá demorar até dezoito meses, devido aos complexos trâmites burocráticos envolvidos no processo de aquisição.
Diante do cenário de destruição, o Ministro da Saúde, visivelmente desolado, reconheceu que a situação terá impactos directos no atendimento às populações que o sector vai sentir fortemente os efeitos dessa perda. No entanto, Ussene Isse garantiu que o governo está trabalhando para minimizar os danos, apelando aos gestores hospitalares para racionalizarem os recursos disponíveis enquanto se procura uma solução para a reposição dos materiais perdidos.
A destruição no Centro de Abastecimento representa um duro golpe para o sistema de saúde, que já enfrenta desafios estruturais. O governo promete esforços redobrados para garantir que as unidades sanitárias continuem a operar, apesar das dificuldades impostas por este acto de vandalismo.
A destruição ocorrida no período pós-eleitoral afectou diversos sectores em todo o país, incluindo a economia e outras áreas, causando impactos significativos. (Nando Mabica)