Manifs em Moçambique: Ângela Maria Serras Pires denuncia perseguição dos esquadrões da morte e da secreta desde o dia 11 de Novembro de 2024

INTEGRITY-MOÇAMBIQUE, 19 de Fevereiro de 2025-Ângela Pires é acusada pela secreta moçambicana (SISE), de estar envolvida na logística e comunicação das manifestações que foram organizadas em Maputo.

Além dela, outros membros da direita portuguesa, assim como alguns membros da comunidade muçulmana, também são alvos destas suposições por parte do regime moçambicano. Entretanto, Ângela viu-se obrigada a sair de Moçambique fugindo do sistema moçambicano para uma parte incerta para proteger sua vida.

Desse modo, Ângela Maria Serras Pires, é descrita como sendo uma descendente portuguesa com nacionalidade moçambicana, com fortes ligações à RENAMO e que tem sido o rosto de ataques à Frelimo e ao governo moçambicano.

“Tudo foi publicado a 10 de Novembro do ano 2024, no Mozleaks a dizer que eu era a que organizava a logística das manifestações, os autores são o Américo Matavele e Lázaro Bamo, todos do Gabinete do Presidente da República nas áreas de Comunicação e marketing”, rematou.

Entretanto, passam-se já três meses que Ângela Serras Pires encontra-se em parte incerta devido ao medo do regime e esquadrões da morte do Governo, segundo afirma. Numa altura em que vários manifestantes têm sido assassinados pelas autoridades à luz do dia, assim como membros do partido PODEMOS.

Segundo o Artigo 51 da Constituição da República de Moçambique prevê o direito à Liberdade de Reunião e de Manifestação. A Lei 9/91 (11 de Julho) alterada pela Lei 7/2001, regula que a demonstração não necessita de autorizações (art.3, n.º 1).

O artigo dispõe que “Todos os Cidadãos podem pacificamente exercer livremente o seu direito de reunião e de manifestação, sem qualquer autorização prevista pela lei”.

Salientar que Moçambique está num caminho perigoso devido à repressão da oposição, fragilidade da Democracia e a instrumentalização do sistema. (Milda Langa)

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