A polícia sul-africana disse que 1.200 pessoas compareceram ao protesto para denunciar uma lei recente sobre expropriação de terras e assassinatos cometidos contra fazendeiros, informou a agência de notícias francesa AFP.
“É a primeira vez na minha vida que vemos um presidente estrangeiro defender o povo africâner como o vimos fazer, então temos que apoiar isso”, disse Walter Wobben, 52 anos, proprietário de uma fazenda de gado na província do Cabo Ocidental, referindo-se aos descendentes de colonos holandeses.
Ele distribuiu bonés com os dizeres “Make Afrikaners Great Again” para a multidão toda branca, que incluía motociclistas vestidos de couro preto, fãs do time local de rugby Bulls e fazendeiros vestindo camisas e shorts beges tradicionais com botas de couro.
Trump criticou o governo sul-africano por sua lei de expropriação, oferecendo até mesmo aos africâneres o status de refugiado nos EUA. O grupo é apenas uma parte da minoria branca do país do Sul da África.
O presidente Cyril Ramaphosa, em um discurso ao Parlamento na semana passada, disse que a remoção forçada de qualquer pessoa de suas terras nunca mais será permitida no país depois que milhões de sul-africanos negros foram desapropriados de suas propriedades sob os sistemas de apartheid do governo da minoria branca e centenas de anos de colonialismo antes disso, relata a CNN, uma organização de mídia sediada nos EUA. (AFP/CNN)