O novo prazo vai até o dia 21 de Fevereiro de 2025, onde o executivo moçambicano espera arrecadar perto de 10,6 milhões de USD equivalente a 639.000.000,00 meticais no câmbio actual de 63,90 MZN por USD com a venda das embarcações de pesca da Empresa Moçambicana de Atum (Ematum).
Conforme apuramos, “as embarcações não têm histórico de pesca, o que garante que os motores caterpillar e os respectivos equipamentos de navegação e pesca estejam em excelente estado de funcionamento, uma vez que as embarcações estão divididas para a pesca de atum congelado e pesca de atum fresco.”
No entanto, as embarcações estavam configuradas para acomodar oito tripulantes, mas devido às adaptações o número acabou subindo para 14 pessoas.
Segundo afirmou ex-Director da Secreta moçambicana durante o julgamento da tenda da B.O., Gregório Leão afirmou que “a Ematum era para pesca de atum e também para nos facultar informação, mediante trabalho de ‘Intelligence’ sobre o que acontecia no mar.”
No julgamento, o Ministério Público (MP) afirmou que a Ematum recebeu 850 milhões de USD, tendo sido uma das três empresas usadas como veículo para materialização do escândalo que paralisou o País desde 2016, após que os gringos através do Wall Street Journal avançaram que havia um caso em Moçambique de 2,7 mil milhões de USD, um caso que mudou drasticamente a relação comercial e de investimento entre Moçambique e os restantes Países do mundo, concretamente, os parceiros estratégicos.
Pois embora, o processo das dívidas ocultas ainda esteja a decorrer nos corredores da justiça em Moçambique, Reino Unido e Estados Unidos, o facto é que desde 2023 a está parte que o Executivo moçambicano vem tentando vender as embarcações da Ematum avaliadas em 528 milhões de USD, mas que mesmo com o preço revisto em baixa até aqui ainda não apareceu nenhum comprador, tendo o primeiro leilão terminado a 4 de Dezembro de 2024 e este novo estendido até 21 de Fevereiro de 2025. (INTEGRITY)