A reunião, que surge num contexto em que Moçambique estabeleceu-se como umas das fronteiras energéticas mais promissoras de África, vai discutir o desenvolvimento do conteúdo local e as oportunidades do sector.
O Presidente Executivo da Câmara Africana de Energia (AEC), NJ Ayuk, mostrou-se expectante em relação ao encontro, investimento na energia eléctrica e a expansão do Gás Natural Liquefeito (GNL) no país, tendo revelado que será uma oportunidade de diálogo promissor para ambas partes.
“Moçambique é uma das fronteiras energéticas mais empolgantes da África, oferecendo potencial de GNL de classe mundial e um forte compromisso com o desenvolvimento da indústria local. À medida que o país avança em projectos-chave e fortalece seu clima de investimento, esta mesa-redonda fornece uma plataforma crucial para o diálogo entre governo e investidores”, disse.
Na mesma ocasião, Ayuk revelou a pretensão de transformar os recursos energéticos moçambicanos em oportunidades de emprego. “Garantir que os recursos energéticos de Moçambique se traduzam em crescimento económico a longo prazo, criação de emprego e industrialização será essencial, e a Câmara está empenhada em apoiar esta visão”, referiu NJ Ayuk, Presidente Executivo da AEC (African Energy Chamber).
Por outro lado, o grupo empresarial do sector petroquímico e energético, TotalEnergies, assegurou que o financiamento contabilizado em 20 milhões de dólares, ao projecto Mozambique LNG, deverá ser admitido pelo Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos da América (EUA).
Enquanto isso, a Exxon Mobil, uma empresa de energia de capital, data o ano 2026 como prazo final para o investimento do projecto Rovuma, que tem em vista a produção e liquefacção de gás natural a partir do campo petrolífero de Mamba, no Norte do país. (INTEGRITY)