Intervindo na ocasião, Kagame defendeu que “a RDC não pode simplesmente dizer-nos para ficarmos calados quando estão montando um problema de segurança contra o nosso país. Ninguém nos pode mandar calar.”
Prosseguindo Kagame disse que “temos implorado à RDC e aos seus líderes há muito tempo, partilhámos as nossas questões e pedimos à RDC que os abordasse, e eles recusaram. Não vamos ter apenas outra reunião como as muitas que tivemos.”
O dirigente que dirige Ruanda desde o fim do genocídio argumentou que “não podemos continuar com problemas de massagem para sempre. O que está acontecendo é uma guerra étnica que se prepara há muito tempo, negando os direitos das pessoas e depois atacando o Ruanda.”
“Você deve reconhecer os direitos das pessoas e dar um passo e resolver o problema. Esta guerra foi iniciada pela RDC e nada do Ruanda. Acabaram de ser trazidos e colocados nos nossos ombros e disseram-nos para possuí-lo. Não podemos possuir isso. Não há dúvida sobre isso”, afirmou Kagame.
“Utilizemos esta reunião de uma forma que ponha seriamente em conta estas questões e encontremos uma solução duradoura”, defendeu Paul Kagame. Entretanto, o encontro não contou com a presença física do Presidente da RDC Félix Tshisekedi que participou virtualmente no concorrido evento. (INTEGRITY-Malawi Voice)