O governo do Malawi justificou a retirada como um gesto de boa-fé para facilitar negociações de paz, alinhando-se a uma resolução de líderes da África Austral que pede um cessar-fogo. No entanto, a África do Sul, que também tem tropas na missão, afirmou que manterá sua presença até o prazo final da operação, em Dezembro de 2025.
Enquanto isso, o M23 continua expandindo seu controle territorial, nomeando autoridades para governar Kivu do Norte, e a ONU estima que quase 3.000 pessoas foram mortas na ofensiva rebelde.
Ainda conforme a ONU, no leste da República Democrática do Congo, mais de 2 mil corpos foram encontrados nas ruas e outros 900 estão em necrotérios. A cidade está sob controle de rebeldes, impossibilitando patrulhas das tropas da Monusco, cujas bases abrigam vários deslocados. (Nando Mabica)