A medida, que faz parte do governo de Trump com objectivo de reduzir os gastos do erário americano, tem impacto global e abrange também os postos fora dos Estados Unidos, com vista de reorganizar as operações da agência.
Os trabalhadores que deverão continuar em funções serão informados pela liderança da USAID até às 15h de 6 de Fevereiro. No caso dos funcionários actualmente destacados em países estrangeiros, a agência, em coordenação com o Departamento de Estado, está preparando um plano para o seu regresso ao território americano no prazo de 30 dias.
A USAID garantiu que está disposta a analisar casos excepcionais, nos quais poderão ser concedidos prolongamentos de permanência no exterior. Entre as razões para justificar as excepções estão dificuldades pessoais ou familiares, questões de mobilidade, preocupações de segurança e condições de saúde específicas. Situações como gravidez ou a conclusão do ano escolar dos dependentes também serão consideradas para efeito de extensão de permanência.
A agência prometeu divulgar orientações adicionais sobre o processo para solicitar tais excepções. Os funcionários afectados serão informados sobre como proceder para apresentar os pedidos de reconsideração, seguindo os critérios estabelecidos pela instituição.
A decisão poderá ter consequências significativas na implementação de vários programas internacionais, uma vez que a USAID desempenha um papel crucial em projectos de desenvolvimento nas áreas de saúde, educação, segurança alimentar e fortalecimento das instituições locais em vários países, incluindo Moçambique, quem em 2023 foi um dos maiores beneficiários da ajuda da USAID.
Portanto, apesar de ser apresentada como uma medida temporária, a USAID não revelou a duração prevista da licença administrativa nem a data de possível retoma das operações regulares. (Bendito Nascimento)