Com este valor, Moçambique figurou na quinta posição dos países que mais receberam fundos da agência norte-americana.
Dados do Governo norte-americano colocam a Tanzânia na primeira posição, tendo arrecadado 512,8 milhões, seguida da Nigéria que recebeu 512,1 milhões. Em terceiro está a África do Sul 480,9 milhões com e antes de Moçambique está o Uganda com 436,6 milhões.
Ao todo, só em 2023 os Estados Unidos da América distribuíram 71,9 mil milhões de dólares a 209 países, maior parte deste valor foi canalizado através da USAID. Razão pela qual analistas comentam que a suspensão do apoio a países, principalmente da África subsariana, poderá levantar crises sanitárias catastróficas.
O congelamento será sentido principalmente no Plano de Emergência do Presidente para o Alívio da SIDA (PEPFAR), o qual Moçambique é beneficiário. Aliás, relatórios deste programa indicam que, só no ano passado, este programa forneceu tratamentos antirretrovirais do HIV a 20,6 milhões de pessoas em mais de 50 países. Já na última década, pelo menos 26 milhões de vidas foram salvas.
O último apoio anunciado pela USAID em Moçambique, anunciado no dia dois de Janeiro, foi de 450 mil dólares destinado a apoiar os esforços de socorro emergencial em resposta ao Ciclone Tropical Chido, que devastou partes de Moçambique em 15 de Dezembro.
Apesar da agência ser responsável por 40 por cento de toda ajuda humanitária no mundo, o presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou nesta Terça-feira que pretende encerrar a USAID devido a certas irregularidades constatadas. (Ekibal Seda)