O novo chefe do posto administrativo de Quinga, no distrito de Liúpo, província de Nampula, eleito por membros e simpatizantes do político Venâncio Mondlane, está substituindo o governo formal que abandonou a região após a intensificação das manifestações locais.
O novo líder, cujo nome ainda não foi apurado, é actualmente responsável por todas as funções: além de ser chefe do posto, também exerce as funções de juiz e secretário, de acordo com relatos de fontes locais.
Esse líder ordenou a detenção dos professores da escola básica local por dez horas (das 8h às 17h), sob a alegação de que eles haviam organizado a cerimónia de abertura do Ano Lectivo 2025 sem o seu consentimento.
Segundo nossas fontes, desde que os dirigentes nomeados pelo Governo abandonaram a região, nunca mais retornaram. Isso é diferente da sede distrital, onde a administradora, o chefe das operações da PRM e outros membros do executivo local retomaram seus postos de trabalho, embora a maioria das infraestruturas tenha sido destruída. (INTEGRITY)