O grupo terrorista, apoiado pelo Estado Islâmico, também reivindicou um ataque supostamente ocorrido numa posição militar na aldeia Mitope, no distrito de Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado, onde escrevem que levaram armas de fogo, munições, queimaram cerca de 20 casas e lojas.
Entretanto, até aqui “Integrity” não conseguiu apurar junto de fontes locais se a posição militar atacada era do Exército moçambicano ou ruandês, mas a verdade é que nos últimos dias incursões terroristas têm ganhado força com assassinatos de garimpeiros em Meluco, raptos de crianças em Mocímboa da Praia, facto que já levou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) a manifestar séria preocupação.
E num contexto em que as autoridades governamentais mantêm o silêncio quando questionados sobre estás situações, a sociedade moçambicana continua se questionado sobre qual é o verdadeiro papel do Governo diante deste fenómeno que já perdura há sete anos e cinco meses, tendo já perdido a vida mais de 4 mil pessoas e milhares deslocados internos. (INTEGRITY)