Em reivindicação destas condições em que a N1 se encontra, a população reduziu em cinzas as quatro portagens instaladas na província de Inhambane. As portagens de, Inharrime, Massinga e Vilankulo na mesma província, operam a mais de dois anos, mas sem resolver os problemas da estrada à vista.
Nestas portagens é possível um automobilista pagar e percorrer 50 metros depois bater uma cova, destruindo assim a sua viatura.
Entretanto, a nossa equipa de reportagem saiu à rua para ouvir vários seguimentos da sociedade, os automobilistas dizem que a condição para reabrir estas portagens passa necessariamente pela reabilitação da estrada.
“Para mim não se devia voltar a pagar a portagem já, porque primeiro tinha que se reabilitar a estrada, porque as estradas estão esburacadas, nós para pagarmos as portagens temos que nos sentir seguros de que a estrada onde estamos andar vai de acordo com aquilo que vai com a nossa realidade, não há necessidade de se voltar pagar portagem sem que haja criação de condições na própria estrada, rematou Júlio Chirindza.
Outro automobilista encontrado na vila de Massinga bem furioso com a situação diz que se por acaso abrir a portagem sem reabilitar pode queimar novamente a infraestrutura.
“Nem tinha que ter portagem, porque aquele dinheiro e para vocês que são ladrões da Frelimo, eu até posso ir queimar se continuar com assunto portagem”, disse António.
Já o Nildo Manhice, diz que não faz sentido o pagamento de portagem com estrada cheia de buracos enquanto há pagamento de vários impostos no país, para ele nem deviam existir as portagens, aliás diz que se, o governo reabilitar a estrada que liga o distrito de Massinga a Funhalouro e a de Vilankulo a Mabote, quase ninguém ia reclamar sobre estas infraestruturas na província.
“Não e só a reabilitação, mas também aumentar se as faixas, as portagens estão há muito tempo a operar, mas ainda não vimos nenhuma máquina a trabalhar na reabilitação, portagem da Malova, por exemplo, está cheia de areias ninguém vai tirar, aquilo pode contribuir para haver acidentes viação”, disse.
Já o presidente da plataforma da sociedade civil, Abel Gunis, diz que deve haver negociação entre o governo e usuários de portagens pelo menos para reduzir os preços praticados nas portagens, crítica a empresa exploradora acrescenta que o automobilista não pode pagar altos valores com péssimas condições da estrada. (Armindo Vilanculos, em Inhambane)