Segundo informações divulgadas pela imprensa e testemunhos recolhidos pelo MISA, Chissale foi interpelado, agredido violentamente e levado à força por agentes das FDS e, desde então, o jornalista continua desaparecido sem qualquer comunicação oficial sobre o seu paradeiro.
No documento submetido, o MISA Moçambique pede aos Ministérios da Defesa e do Interior que se comprometam a esclarecer o caso, através de uma investigação independente e a responsabilizar os agentes envolvidos.
O MISA Moçambique pede ainda aos Ministérios do Interior e da Defesa Nacional para garantirem que os agentes envolvidos no actos contra Chissale cessem e os agentes da corporação, no geral, se abstenham imediatamente, de qualquer forma de violência e brutalidade policial contra jornalistas de modo a assegurar que a liberdade de imprensa não seja restringida.
O MISA Moçambique reitera a sua preocupação com o crescente ambiente hostil contra os profissionais de comunicação social no país e insta o Estado a reforçar o seu compromisso com os princípios democráticos, assegurando a proteção daqueles que exercem o dever de informar. (COMUNICADO)