Em reivindicação da pena aplicada ao cidadão em questão, a comunidade reunida com os gestores área de conservação exigiram a libertação do homem, facto que não aconteceu, como retaliação estes começaram a lançar fogo nas casas que vivem os funcionários incluindo do administrador e no resto da reserva.
Durante esta acção, foram destruídos vários bens, que incluem quatro casas, viaturas vandalizadas em número não especificado e cancela que dá acesso ao interior da reserva.
Tentativas de negociações no sentido dos gestores atendessem as inquietações desta comunidade redundaram em fracasso.
Contactado, o Administrador da reserva, Abílio Tamele, diz que a acção não tem nada a ver com a condenação do cidadão que matou o animal, mas associa as questões políticas como sendo a origem do problema.
“A condenação do indivíduo não tem nada a ver com o vandalismo, a vandalização, roubo, saque e destruição aconteceu nos dias 08 e a 18 de Janeiro, então isto deve estar ligado às questões políticas que estamos atravessando”, disse.
Na mesma entrevista, Abílio Tamele, diz que os impactos dos danos causados são incalculáveis e que pode levar muito tempo para a sua recuperação.
“É prematuro estimar, mas vai ser preciso muito dinheiro para a reabilitação, muita coisa foi destruída, foi manifestação violenta”, concluiu.
E nesta reserva, em Agosto de 2024, o Administrador e mais dois funcionários foram acusados de desvio de fundos pelo Gabinete Provincial de combate a corrupção num valor aproximadamente de 90 mil meticais. (Armindo Vilanculos, em Inhambane)