Esta iniciativa surge após o grupo rebelde M23, alegadamente apoiado por forças ruandesas, ter intensificado os seus ataques na região de Kivu, culminando na tomada de Goma, capital da província de Kivu do Norte. Estes eventos resultaram no deslocamento de mais de um milhão de pessoas, incluindo 400 mil na cidade de Goma.
A situação agravou-se com a morte de 17 pessoas na região, incluindo 13 soldados da Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco). Em resposta, o Presidente Ruto enfatizou a responsabilidade da EAC em mitigar a violência e promover o diálogo entre as partes envolvidas, afirmando que uma solução sustentável só pode ser alcançada através do compromisso com a paz.
Os Presidentes Félix Tshisekedi, da RDC, e Paul Kagame, do Ruanda, foram convocados para participar nesta cimeira. Esta iniciativa ocorre após o fracasso de um cessar-fogo mediado por Angola, que visava pôr fim às hostilidades naquela região.
A comunidade internacional tem demonstrado preocupação com a escalada do conflito. O Conselho de Segurança da ONU antecipou uma reunião de emergência para abordar a situação na RDC, enquanto líderes como o Presidente francês, Emmanuel Macron, apelaram ao fim imediato das ofensivas do M23 e das forças ruandesas, bem como à sua retirada do território congolês.
A situação continua a evoluir, com esforços diplomáticos em curso para alcançar uma resolução pacífica e evitar uma maior deterioração da segurança na região. (NM)