O número, embora baixo em comparação com outras nacionalidades, destaca o alcance global das medidas migratórias implementadas pela administração de Donald Trump.
No total, 1.445.549 indivíduos de diversas nacionalidades encontram-se nesta situação, com os mexicanos a liderarem a lista (252.044), seguidos por guatemaltecos (253.413) e hondurenhos (261.651). Entre os países africanos, os mais afectados incluem a Nigéria (3.690), Gana (3.228) e República Democrática do Congo (1.068).
Apesar das ordens finais de deportação, a remoção não é garantida. Muitos imigrantes recorrem a instrumentos legais como pedidos de asilo, protecção contra tortura ou retenção de deportação, que suspendem temporariamente a execução da medida. Além disso, a cooperação limitada de alguns governos estrangeiros dificulta os esforços do ICE para efectivar as deportações.
Segundo o relatório, 15 países, incluindo China, Cuba, Venezuela e Somália, foram classificados como “não cooperativos” no processo de aceitação de cidadãos deportados. Embora Moçambique não esteja entre esses países, o retorno dos moçambicanos deportados dependerá da colaboração entre os governos dos Estados Unidos e de Moçambique para a emissão de documentos e o cumprimento das formalidades exigidas.
Portanto, a administração de Trump iniciou, a adoptar uma postura rígida em relação à imigração, com o recém-eleito presidente reafirmando a obrigatoriedade de cada país aceitar o retorno de seus cidadãos que se encontram em situação irregular nos Estados Unidos. (Bendito Nascimento)