Durante o período em questão, as portagens de Inharrime, Massinga, Vilankulo e Save na fronteira com a província de Sofala foram reduzidas em cinzas.
Nas zonas onde operavam estas portagens as estradas estão com buracos que condicionam o trânsito normal de viaturas, contribuindo assim para acidentes de viação e estragar as viaturas das pessoas que pagam todos os dias para a sua passagem nas portagens.
Entretanto, para o presidente do Conselho Empresarial em Inhambane, Abdul Razaque diz que para a reabertura destas portagens, deve primeiro responder às exigências da população por meio de tapamento de buracos.
Além de simples tapamento, Razaque diz, antes da reabertura, que deve haver diálogo entre as entidades e a população. “As pessoas vão dizer o mesmo que estou a dizer aqui”, rematou.
Na portagem da Malova, no distrito de Massinga, a população circunvizinha exige a colocação de energia eléctrica e abertura de um sistema de abastecimento de água.
Depois das manifestações, a empresa encarregada para cobranças na portagem, iniciou com o trabalho de abertura de um sistema e colocação de postos, mas até então este trabalho não foi concluído.
Em conversa com alguns transportadores que fazem o trajecto Massinga -Maxixe, vice-versa, numa extensão de 70 km, dizem que agora que não pagam portagens e subornam a polícia na estrada, cada viagem conseguem poupar 500MT. (Armindo Vilanculos, em Inhambane)