Escrito por: Pedro Tawanda
INTEGRITY-MOÇAMBIQUE, 01 de Outubro de 2022-Desde o dia 23 a 28 de Setembro último, as atenções estiveram viradas para a reunião-mor do sexagenário, unitário, libertador, retumbante e asfixiante partido aglutinador – FRELIMO.
As notícias fluíam como rastilho de pólvora à moçambicana e fizeram-me entender que todos estiveram a participar e a definir o próximo destino da pérola do Índico; aliás, tudo de lá dentro caía cá fora e era debatido pelos congressistas virtuais (des) organizados em várias plataformas digitais.
Debatiam tudo e menos nada ao ponto de não me fazer perceber como foi feita a eleição do Presidente e Secretário-geral do partido dos camaradas, onde soube que a mesa de votação era em função de cada província, ou seja, sem separatismo e falsidade, Inhambane votou no sítio dele, Nampula dele, Tete idem e etc. Num ambiente de democracia moderna, talvez tivesse sido por aí que o sufrágio deu a cem por cento, ou seja, o “provincianismo” reinou na escolha do candidato.
Vezes há em que devemos fazer a salada e pedir que os terceiros provem a nossa mão.
Nas eleições do próximo ano, estou a pedir que tragam uma urna de votação lá em casa, quero ver se a minha mulher não vai votar assim como ela me promete: Por eleições justas, transparentes e livres.