Após o juramento constitucional, no Salão Oval da Casa Branca ou, como defendem lideranças trumpistas, em uma mesa especialmente instalada no muito mais informal palco da Arena Capital One, no centro da cidade, com capacidade para 20 mil pessoas, o republicano assinará uma série de ordens executivas (decretos) que darão forma à sua segunda temporada no comando da maior potência global.
Entre eles, adiantou à militância no domingo, na mesma arena, em sua “festa da vitória”, um dia antes da posse, se destacará “o esforço mais agressivo e abrangente para restaurar fronteiras que o mundo jamais viu”, com o início da deportação em massa de imigrantes sem documentação legal.
E também o fim do pente-fino sobre as big techs, marco do governo de Joe Biden, agora alçadas à condição de “parceiras estratégicas”.
EX-PRESIDENTES PRESENTES
Além de seu antecessor, os ex-presidentes Barack Obama (sem a ex-primeira-dama Michelle, que não informou motivo formal para a ausência), George W. Bush e Bill Clinton estarão presentes, mas dividirão as atenções com o grupo seleto que Biden classificou de “novos barões da oligarquia a ameaçar a democracia americana”.
DEPORTAÇÃO EM MASSA
Entre as principais promessas, Trump afirmou que retomará políticas de imigração endurecidas, como declarar uma emergência nacional para ampliar a fiscalização nas fronteiras. Uma das ações esperadas é a retomada da construção de um muro na fronteira com o México e o envio de tropas adicionais para reforçar o controle.
PERDÃO AOS INVASORES
Há promessa também de em seu primeiro dia no cargo para perdoar os desordeiros envolvidos no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, aumentando ainda mais as expectativas de uma ampla concessão de clemência.
DO TL
Trump empossado lá é esperança e projeção ao patriotas de cá, que esperam a história se repetir no Brasil no pleito de 2026.
Para isto acontecer, um caminho maior a ser trilhado, inclusive para derrubar na Justiça a inelegibilidade do mito Jair Bolsonaro.
Fonte: O Globo, Infomoney