A equipa de resgate era orientada pelo Director do serviço provincial de infraestruturas de Manica Silva Manuel que até à data da tragédia desconhecia a existência daquela mina de ouro no posto administrativo de Amatongas SOCEL no distrito de Gondola a centro de Moçambique.
Justifica-se a interrupção da acção de buscas pelo facto de os operadores das duas máquinas, sendo uma pá-escavadora e uma bulldozer, ambas da empresa PIPELINE estarem cansados de trabalhar dois dias ininterrupto e igualmente porque pode não haver mais corpos pelos escombros, mas vozes há no local que o número de corpos resgatados não condiz com os dos garimpeiros que até então estão desaparecidos.
“Decidimos encerrar as buscas porque no nosso entender não há mais corpos soterrados e que os que são dados como desaparecidos devem ter fugido do local devido ao pânico que se viveu quando a terra ruiu sobre os garimpeiros naquela Quarta-feira”, explicou Silva Manuel quem acrescenta que o trabalho subsequente que ficou e de trabalhar para impedir que os restantes que a se encontram a centenas não voltem a s fazer as minas para evitar se futuras tragédias.
Durante o colapso da terra na mina de Amatongas a vida do jovem Fani na foi poupada, no entanto, a viúva inconsolável revelou a Integrity que antevê um futuro difícil na sua vida porque o finado deixou-a com dois filhos menores que ainda carecem de cuidado dos pais. “Assim que o pai morreu aqui nas minas não tenho como sustentar os miúdos igualmente como quando Fani estava em vida, por isso terei próximos dias difíceis”, lamentou empapada de lágrimas pelo rosto.
Cada família afectada pelo infortúnio teve direito a 9 mil meticais fruto da venda de ouro e algum valor monetário que estava numa sacola que também estava soterrada na companhia de um dos garimpeiros e o dinheiro serviu para custear as cerimónias fúnebres. (Pedro Tawanda, em Manica)