“PODEMOS acusa as FDS de perseguir, deter e executar 106 membros e simpatizantes do Partido” – afirmou Sebastião Mussanhane

INTEGRITY-MOÇAMBIQUE, 19 de Janeiro de 2025-O Partido PODEMOS acusa as Forças de Defesa e Segurança (FDS) de terem assassinado mais de 106 membros e simpatizantes daquela formação política desde o início das manifestações no País.

Essas pessoas, segundo o Secretário-Geral e deputado da Assembleia da República do Partido, são sequestradas em momentos de lazer, nas suas casas e nos seus postos de trabalho.

Sebastião Mussanhane diz que na província de Cabo Delgado, em particular, existe um grupo de pessoas que está fazendo o registo dos membros do PODEMOS e que não conhece o fim desta acção.

A fonte lamenta, igualmente, o desaparecimento de vozes críticas do País, ao exemplo do Jornalista e Activista política, Arlindo Chissale em que não se conhece o seu paradeiro.

Mussanhane, repudia igualmente a violência preparada pela Polícia contra uma cidadã no dia da tomada de posse do Presidente da República, Daniel Chapo, tendo considerado grave violação dos direitos humanos e sobretudo no que concerne à livre circulação.

Sobre os supostos 219 milhões de que o Presidente do PODEMOS é acusado pelo Adriano Nuvunga Director do CDD. O SG do partido refuta e diz que o Nuvunga deve provar com matérias na sede do Tribunal, caso seja verdade, o Presidente do Partido, Albino Forquilha poderá ser sancionado através do uso do regulamento interno daquela formação política.

Na mesma conferência de Imprensa, Mussanhane pronunciou-se sobre as promessas de Daniel Chapo de criação de um governo de inclusão. “Dos ministérios em falta para a nomeação de Ministros, o Partido PODEMOS, através do seu Secretário-Geral, espera que sejam incluídos membros de outros partidos políticos, além da Frelimo e outras organizações sociais moçambicanas.”

Para finalizar, Mussanhane disse que o seu partido será olheiro e irá fiscalizar as actividades do Governo para ver se há ou não o cumprimento das promessas feitas pelo partido Frelimo e o seu candidato, hoje Presidente da República, Daniel Chapo. (Armindo Vilanculos)

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