O rapto aconteceu na tarde deste sábado (18 de Janeiro) na Avenida Joaquim Chissano esquina com Milagre Mabote. Os criminosos estavam em grupo de quatro e empunhavam armas do tipo AKM e faziam-se transportar numa viatura de cor branca, da marca Toyota, modelo Alphard 2004.
Desta vez a vítima foi Ibraimo Momade, mas poucos minutos depois foi liberto. Conta-se que houve um engano, não era ele quem deveria ser raptado.
Este episódio vem aumentar o clima de tensão no seio dos empresários, em particular, mas da sociedade moçambicana, no geral. Pois com a formação de um novo governo haviam expectativas que este tipo de crime, que perduraria mais dez anos no país, seria ultrapassado.
Aliás, acabar com os raptos, foi um dos compromissos assumidos pelo novo alto magistrado da nação no seu discurso inaugural após ser investido Chefe de Estado.
“Os raptos que tiram a paz das nossas famílias, muitas vezes com a cumplicidade de quem devia proteger-nos, são um ultraje que não vamos tolerar. Vamos enfrentar o crime organizado e garantir que a segurança volte a ser uma realidade para todos os moçambicanos”, disse Chapo.
Contudo, pese embora assumido o compromisso, surge o primeiro caso deste crime, levantando assim questões sobre a possibilidade de desmantelamento da rede criminosa que comanda os raptos no país. (Ekibal Seda)