Trata-se de Berta Agostinho, que antes do insólito era mãe de quinta viagem e agora conta com oito filhos com a aparição de mais três bebés do sexo feminino e devido à má-formação congénita dois saíram colados.
Berta disse estar surpresa com a aparição das três filhas, pois em momento nenhum tinha noção de estar a gerar durante a gestação mais de uma vida.
“Nunca tive problemas que pudessem me levar ao hospital durante a gravidez, só que quando a hora chegou a comecei a sentir contracções e decidi ir ao hospital, no entanto, durante o parto longe de mim saber que ia dar à luz de três bebés, tenho outros cinco filhos em casa, infelizmente tive esta situação o que tenho a pedir é apoio”, revelou Berta.
Berta e o seu parceiro estão todos desempregados, tendo na vida apenas um pequeno campo agrícola de onde produzem alimentos para sobreviver.
Nestas condições, ela pede apoio para assistência médica, bens como vestuário, leite e fraldas para sustentar as meninas. A cirurgia para a separação é bastante onerosa e Moçambique não tem histórico de operar bebés siameses.
A médica generalista no Hospital Distrital de Catandica, Maria Jumbe, fez saber que as três meninas vieram ao mundo por meio de um parto normal, extra-hospitalar com o peso entre 1.600 e 2.200 gramas, respectivamente, tranquilizando que ambos os bebés apesar de estarem colados gozam de boa saúde e serão transferidos para o Hospital Provincial de Chimoio para cuidados especializados.
Segundo a médica, este é o primeiro caso de mães que dão à luz a trigémeos siameses no distrito de Báruè. (Pedro Tawanda, em Manica)