No leque das consequências advindas das vandalizações pós-eleitorais, a AIMO não só elenca o desemprego, assim como reconhece que investimentos futuros ficam comprometidos.
“A vandalização das indústrias ou fábricas para além do desemprego, faz regredir os vários anos de experiência e conhecimento adquiridos, o que compromete investimentos futuros a indústria, sobretudo a cadeia de fornecimento de bens essenciais à população”, lê-se no comunicado emitido pela instituição na Terça-feira (08.01).
Reconhecendo a relevância do sector industrial no avanço sócio-económico do país, a AIMO exorta os moçambicanos a optar por estratégias pacíficas na resolução de litígios.
“Apelamos a todos os moçambicanos para que se abstenham de atos de violência e optem pelo diálogo e por meios pacíficos para resolver quaisquer divergências”, refere a associação.
Para além de endereçar a sua mensagem de solidariedade às empresas vítimas do vandalismo, a associação em alusão compromete-se a trabalhar não só na mitigação dos danos, mas também na reconstrução das unidades industriais destruídas.
Por outro lado, a Associação Industrial de Moçambique insta o novo governo a procurar mecanismos por forma a catapultar o sector industrial moçambicano.
“Apelamos ao novo governo a criação do programa de reabilitação e recuperação industrial, de modo a rapidamente resgatar a confiança do empresariado”, concluiu. (INTEGRITY)