O apelo foi feito por meio de uma carta aberta dirigida ao presidente do Partido PODEMOS, Albino Forquilha.
Segundo o entendimento de Venâncio Mondlane, a tomada de posse poderá ser o maior acto de banalização dos direitos humanos violados contra vários moçambicanos durante os últimos três meses, onde mais de 400 pessoas foram brutalmente assassinadas e outras 1000 gravemente feridas.
Para Mondlane a prorrogação da tomada de posse, para além de ser um dever moral e político do partido, o acto espelhará respeito pelas centenas de famílias que perderam os seus entequeridos durante as manifestações pós-eleitorais iniciadas a 21 de Outubro do ano 2024.
“É sobre a memória e respeito dos que tombaram pela causa, dos que lutam dia e noite desde a campanha eleitoral até hoje nas ruas e muito mais, que recomendava a não tomada de posse da bancada do PODEMOS na Assembleia da República”, disse.
O referido candidato presidencial também assegurou que com a apressada tomada de posse, o partido enfrentará dificuldades para obter vitórias políticas no parlamento. Semelhante aos partidos da oposição, que durante seu percurso político as propostas que apresentavam na Assembleia da República foram rejeitadas.
“Nos 30 anos do multipartidarismo, nem sequer um projecto de lei vindo de um partido da oposição foi aceite, no Parlamento”, referiu.
Após questionar se o presidente do partido PODEMOS conseguirá cumprir com as cláusulas do Acordo Político Coligatório de 21 de Agosto de 2024, Venâncio Mondlane exige que a resposta seja dada num prazo de três dias.
Lembre-se que no dia 09 do presente mês o candidato presidencial em alusão regressa ao território moçambicano, após estar em parte incerta há mais de dois meses. (INTEGRITY)