Em consequência disso os resíduos sólidos acumulados estão a ser removidos das residências e são lançados, pelos residentes no meio das estradas, instalações municipais assim como da Electricidade de Moçambique por esta ser responsável pela cobrança da Taxa de Lixo.
Os distritos municipais de KaMubukwana, KaMaxaquene, KaMavota e KaLhamankulo são os que mais apresentam focos de lixo mas o cenário é desolador em quase toda a cidade. Na sexta-feira (04 de Janeiro), residentes do bairro George Dimitrov amontoaram o lixo em plena Estrada condicionando a circulação de viaturas.
Antes disso ainda em Maputo os residentes de KaMaxaquene depositaram o lixo nas instalações da Electricidade de Moçambique (EDM). O episódio repetiu-se ontem na agência desta empresa localizada no bairro do Jardim. Outros bairros alinharam nesta forma de pressão optando por depositar em instituições públicas e privadas.
Em entrevista, o vereador de infra-estruturas e salubridade do Município de Maputo, João Munguambe, disse reconhecer as dificuldades na remoção de lixo, contudo justificou dizendo que as manifestações que decorrem no país, de forma faseada desde 21 de Outubro, dificultam as actividades.
“O desafio em relação a recolha dos resíduos sólidos continua sobre tudo porque há necessidade de remover o lixo produzido diariamente, são na ordem de 1200 a 1300 toneladas por dia que tem que ser removido, mas também temos outros milhões de quilos que não foram removidos durante o dia das paralisações”, justificou João Munguambe.
Segundo a edilidade actualmente decorrem mobilizações diante de parceiros com vista a obter meios adicionais para acelerar a recolha dos resíduos sólidos uma vez que houve redução da capacidade de retirada. (Ekibal Seda)