Este número engloba 33 instituições públicas, a destacar secretarias, repartições, direcções e sede de Administrações Municipais e mais de 85 estabelecimentos privados saqueados entre mercearias, contentores assim como armazéns.
A informação foi avançada pelo edil de Maputo, Rasaque Manhique, durante uma ronda pelos estabelecimentos afectados de forma a apurar o impacto das manifestações.
Diante da situação, o Rasaque Manhique exortou os proprietários dos estabelecimentos vandalizados a olharem para o futuro visando a reconstrução dos seus empreendimentos para o bem da capital e do país.
“Queremos encorajar os agentes privados que perderam quase tudo se não tudo. Vamos todos nos reerguer, todos nós juntos como moçambicanos, isto é possível. Não olhemos só para a tragédia agora é o pós-tragédia”, disse Manhique.
Ainda no contexto das manifestações foram vandalizadas viaturas de recolha de resíduos sólidos naquele município o que reduziu a capacidade de recolha de lixo em cerca de 50 por cento. Ainda assim, a instituição diz estar a intensificar a recolha de forma que a saúde dos munícipes não fique afectada.
Fora isso as morgues encontram-se superlotadas devido ao número reduzido de enterros que ocorreram durante os dias das manifestações. Para aliviar a situação, o Município de Maputo decidiu abrir os necrotérios todos os dias incluindo os domingos. (Ekibal Seda)