Daniel Chapo diz estar a acompanhar, com bastante preocupação, a elevada onda de manifestações que se verifica um pouco por todo o País, sobretudo, nas cidades de Maputo, Matola, Boane, Beira e Nampula.
“Endereçamos os mais sentidos pêsames a todos aqueles que perderam os seus ente-queridos (…) Endereçamos os votos de rápidas melhoras aos hospitalizados e aos que estão em recuperação nos seus aposentos”, disse em comunicado.
O sucessor de Filipe Nyusi na Presidência da República reconheceu o direito à manifestação. Contudo, entende que as pilhagens, o vandalismo, a destruição de bens públicos e privados, estradas, portagens, entre outros, é um atentado à harmonia social, à dignidade, e está longe de ser uma solução para os problemas do País.
Para ele estes actos só contribuem para que o País regrida e mais moçambicanos caminhem para o desemprego e a miséria. Neste sentido manifesta a sua camaradagem aos agentes económicos.
“Solidarizamo-nos com todos os empresários, nacionais e estrangeiros, que se viram afectados por esta onda de manifestações violentas, bem como prometemos tudo fazer para resolver a crise, e, a breve trecho, trabalharmos com todos, visando encontrar soluções para os problemas gerados por esta triste situação”, escreveu.
Diante da tensão sociopolítica que o país atravessa foram criados movimentos de patrulha comunitária com vista a combater roubos e vandalismos assim como manter as comunidades organizadas. O presidente eleito louvou as iniciativas.
Como também enalteceu o papel, a dedicação e abnegada entrega das Forças de Defesa e Segurança (FDS), que se têm destacado na mitigação dos efeitos nefastos das manifestações violentas, muitas vezes, arriscando a sua própria vida, em defesa do País e da sociedade. Mesmo com os riscos existentes.
Comprometendo-se em servir o país com patriotismo e resgatar os valores que servem de alicerces na construção de uma nação sólida e estável, Chapo apela à não-violência e à união dos moçambicanos. (Ekibal Seda)