O político denunciou a execução de prisioneiros e o acúmulo de corpos, incluindo os de crianças, nas morgues, destacando que as famílias estão sendo impedidas de identificar os corpos, que são destinados a valas comuns.
Mondlane propôs a criação de uma petição internacional para declarar a Frelimo como uma organização criminosa e terrorista, pedindo o apoio de todos para essa causa.
O político que se encontra em parte incerta, ressaltou igualmente o assassinato de mais de 400 pessoas em um curto período, enfatizando que nem mesmo durante a guerra civil de 16 anos o país testemunhou uma brutalidade dessa magnitude.
Entre as propostas, sugeriu a erradicação de todos os símbolos associados à Frelimo, incluindo bandeiras, roupas e acessórios, além de proibir sua venda em todo o território moçambicano.
Venâncio Mondlane desafiou a África do Sul a rever a sua posição, mencionando a dependência do país em relação ao gás e à energia de Moçambique.
Por fim, anunciou que, a partir de segunda-feira, terão início acções de resistência popular, afirmando que o povo vai mesmo recorrer à autodefesa e garantindo que não haverá mais mortes.
O discurso reflecte a urgência da situação e a necessidade de mudanças profundas e imediatas no país. (Nando Mabica)