“Só em Matola foram 18 armazéns. Três pontos em Machava cinco, cinco armazéns. Havia um armazém de 10 mil metros quadrados (…), cinco mil, quatro mil, três mil. Neste momento estão a incendiar todos os nossos armazéns, estão a tirar mercadoria com carinhas, chapa 100”, contou Momade Bachir.
Para ele há muita gente conivente com os actos de vandalismo e saqueamento nos seus armazéns pelo que lamenta a situação.
“Allah (Deus) é eterno Perdoador , é Misericordioso, é Clemente. Verdadeiramente pertencemos a Deus, e verdadeiramente a ele retornaremos”, disse Bachir na língua árabe pronunciando palavras que, no Islão, religião por si professada, simbolizam e reconhecem Deus como o todo-poderoso e assumem um entendimento de que se trata de um teste para ver até onde poderão suportar.
Para além disso, o proprietário do Grupo MBS agradece pelo facto de pelo menos ainda estarem vivos e saudáveis mesmo com a onda de tensão pós-eleitoral que iniciou no dia 21 de Outubro e agora se intensifica-se.
O Grupo MBS é detentor da vasta rede de estabelecimentos comerciais em Moçambique. No ramo empresarial identificam-se como atacadistas de alimentos e produtos relacionados, ferragens assim como equipamentos e suprimentos de encanamento e aquecimento. Para além disso são atacadistas de electrodomésticos, produtos eléctricos e electrónicos, entre outros produtos e serviços. (Ekibal Seda)