Dos números apresentados pelo CC o candidato Lutero Simango teve 4,02 por cento dos votos. Enquanto Daniel Chapo conseguiu 65,17 por cento. Por seu turno Venâncio Mondlane arrecadou 24.19 por cento dos votos. Já Ossufo Momade não foi além dos 6,62 por cento dos votos.
Nas eleições legislativas a Frelimo conquistou 171 acentos parlamentares, por outro lado o PODEMOS conseguiu eleger 43 deputados. Enquanto isso, a RENAMO tem 28 lugares e o MDM oito assentos.
Nas assembleias provinciais a Frelimo conseguiu a maioria dos assentos em todas as províncias, contando com 624 membros das assembleias provinciais em todo o país. O PODEMOS teve 67, enquanto a RENAMO conquistou 97 e o MDM 58. Cinco partidos extraparlamentares conseguiram eleger membros para as assembleias províncias dentre eles está o RD com seis, PAHUMO que teve oito, PARESO apenas dois e PARENA somente cinco.
Em relação aos governadores de província em todo país apenas a Frelimo elegeu cabeças de listas. Em Niassa fica Elina Massengele, Cabo Delgado permanece com Valige Tauabo, na província de Nampula indicou-se Eduardo Abdula. Na Zambézia permanece Pio Matos, em Tete está Domingos Viola, por seu turno em Manica indicou-se Francisca Tomás e em Sofala permanece Lourenço Bulha. Nas províncias do sul fica Franscico Pagula em Inhambane, Margarida Chongo em Gaza e Manuel Tule em Maputo-província.
A proclamação destes resultados acontece mesmo com interposição de recursos de alguns partidos e candidatos, apontando irregularidades para o processo. No entanto, o CC considerou que as anormalidades não influenciaram nos resultados mas serão participados.
“Porque há indícios de ter ocorrido ilícitos eleitorais, ordena-se a extracção das competentes peças processuais com vista a participar ao Ministério Público, para os devidos efeitos legais”, disse Lúcia Ribeiro, Presidente do CC. (Ekibal Seda)