Entretanto, os trabalhadores dizem estarem a ser despedidos sem justa causa. De acordo com o grupo que nos últimos colocou barricadas na principal via de acesso ao distrito, exigindo esclarecimentos sobre os seus despedimentos. O grupo prometeu boicotar as actividades laborais até haja uma explicação concisa.
Outrossim, dados colhidos pela “Integrity” junto de fontes internas indicam que “no início das operações, viu-se a necessidade de garantir que os residentes do Posto Administrativo de Namanhumbir tivessem emprego na MRM. Nessa senda, a empresa ajudou na criação de empresas locais, representadas pelos líderes comunitários de então, para garantir que, através dessas empresas, se cumprisse esse desiderato”, clarificou a fonte.
Prosseguindo, a fonte revelou que o que “ocorre é que, no curso das acções de engajamento comunitário, a comunidade alertou para o facto de as empresas terem deixado de servir o propósito, denunciando cobranças ilícitas e contratação de pessoas de fora das aldeias de Namanhumbir.”
Na ocasião, a empresa fez o Due Diligence e percebeu que, de facto, havia desordem, uma desordem que ameaça a estabilidade com a comunidade.
“A proposta que as empresas fizeram foi de voltar a respeitar o que está no contrato, optando por substituir aqueles que foram “indevidamente” contratados por membros das aldeias de Namanhumbir. Isso criou este barulho”, explicou a fonte.
“Portanto, a empresa foi burlada pelos seus contratados e os trabalhadores dessas empresas também”, garantiu a fonte. (O.O.)